Bases para o desenvolvimento sustentável e competitivo da indústria de agregados nas regiões metropolitanas do país - Parte 2

Abstract

A primeira parte desse artigo assinalou a importância do planejamento estratégico e do ordenamento territorial na estimulação da competitividade e da sustentabilidade de empreendimentos produtores de agregados para a construção civil. Essa segunda e última parte analisa o caso do parque produtor de brita da RMRJ, investiga os mecanismos alternativos de reconversão tecnológica, territorial e ambiental dos pólos produtores e apresenta propostas de políticas públicas para a promoção do desenvolvimento competitivo e sustentável da produção de agregados nas RMs do país.

O Cenário Latino-Americano Da Sustentabilidade Na Indústria Da Construção Civil: Revisão Sistemática

“…A etapa de elegibilidade foi realizada pela análise individualizada dos artigos por, no mínimo, dois pesquisadores que, de forma consensual, indicaram a exclusão. Dentre os estudos excluídos, a maioria apresentava abordagem relacionada a materiais destinados à construção civil e obtidos pelo reúso de resíduos diversos, entretanto, focavam nas novas propriedades físicas e no desempenho desses materiais (Calaes et al, 2007;Calaes et al, 2008;Santos et al, 2012;Bedoya e Dzul, 2015;Mercader-Moyano et al, 2016;Cabrera-Covarrubias et al, 2017;Marinho et al, 2017). Outros estudos não apresentaram abordagem e detalhamento que permitissem uma análise do rigor e critérios metodológicos considerados, divergindo da ideia central de sustentabilidade na construção.…”

Esboços de uma sociologia do conhecimento da questão ambiental

“…foi um economista alemão pioneiro na discussão ambiental, cuja principal obra versa sobre os custos sociais e ambientais de empresas privadas. 34 Sachs, que esteve presente nos principais eventos sobre ambiente e desenvolvimento promovidos pela ONU, conta que foi convidado ainda em 1972 para tornar mais preciso o conteúdo do termo e que teve a primeira oportunidade disso ao conduzir uma missão da ONU junto à CEPAL para refletir sobre uma estratégia de longo prazo para a Amazônia peruana (SACHS, 2009). Talvez por conta disso, a teoria do ecodesenvolvimento tenha sido muito influenciada pelas teorias cepalinas do desenvolvimento e da dependência.…”