Bases Da Resistência Antifúngica: Uma Revisão Comentada

Abstract

O aumento gradativo da incidência de infecções fúngicas é resultado de vários fatores e, um deles, é o número crescente de pacientes com imunossupressão severa. Apesar de novos medicamentos estarem sendo introduzidos para minimizar este problema, o desenvolvimento de resistência diante das drogas antifúngicas se tornou evidente, em especial nos pacientes que recebem tratamentos longos, ou que estão recebendo antifúngicos de forma profilática, onde, em ambos os casos, pode haver mudanças na microbiota humana, dando origem a um ambiente favorável às espécies resistentes. As características farmacológicas, a frequência e, em particular, os mecanismos de resistência para atual classe de agentes antifúngicos são debatidos nesta revisão.

Anais do(a) Congresso Internacional de Saúde e Meio Ambiente

“…A resistência pode se dar através do aumento da produção de transportadores envolvidos no efluxo de drogas e a mutações de enzimas que impedem a ligação do antifúngico ao patógeno. Há um menor número de cepas resistentes a outros antifúngicos, como os polienos (ex: anfotericina B), porém esses são extremamente tóxicos a pacientes, principalmente os que já se encontram em estado debilitado (SHAPIRO et al, 2011;BERTO et al, 2018).…”