Barreiras, Adaptabilidade, Empregabilidade e Satisfação: Percepções de Carreira de Formandos em Administração

Abstract

Objective: this study was aimed to verify how perceptions of career barriers and adaptability held by senior undergraduate students attending Business Administration programs influence employability and career satisfaction. Method: a survey was conducted among 358 senior undergraduate students. Data analysis included descriptive statistics, hypothesis tests for differences between means, and structural equation modeling. Results: significant differences were found in individuals’ perceptions regarding career barriers depending on sex and race. Contrary to the expected, the hypothesis test showed that contextual career barriers do not predict employability or satisfaction. Adaptability, in turn, predicted both, while employability predicted satisfaction. Conclusions: the results reinforce that sociodemographic characteristics are potential indicators to support understanding of perceived career barriers. Additionally, the students’ continued development of adaptability (concern, control, curiosity, confidence) to advance their careers and life plays an important role, positively influencing perceptions of overall abilities for work (employability) and career success.

Enegrecendo a carreira: saúde mental e adaptabilidade de carreira de mulheres negras

“…Desse modo, considerando a correlação entre esses dois construtos, a promoção de uma visão positiva em mulheres negras pode se mostrar benéfica no fomento da adaptabilidade e vice-versa. Além disso, uma orientação positiva em relação a carreira pode levar a pessoa a buscar desenvolver novas habilidades para se manter empregada (Melo, Martins-Silva, Andrade & Moura, 2021).…”

“…A percepção da discriminação da amostra do presente estudo, não afetou a adaptabilidade de carreira em nenhum de seus fatores. Tal resultado se mostra semelhante ao estudo de Melo et al (2021), que entende que a percepção de barreiras sociais não interfere na adaptabilidade de carreira, pois elas podem ser contornadas por recursos internos, tais como crenças de autoeficácia e pelos próprios elementos constitutivos da adaptabilidade, como a preocupação e confiança. Desse modo, a promoção da adaptabilidade de carreira e outros construtos positivos se mostra benéfica para que essas mulheres possam superar as adversidades vindas das múltiplas discriminações que elas sofrem na busca por uma carreira decente (Duffy et al, 2016).…”

“…Já com a análise das diferenças de médias, foi possível notar que quanto mais satisfeitas com a carreira, maiores os níveis de adaptabilidade na presente amostra. Este achado corrobora com a literatura que entende a satisfação com a carreira como uma percepção de resultados decorrentes de avaliações cognitivas e afetivas frente as situações na carreira (Melo et al, 2021;Pires, Pinto, Souza, Macambira & Figueira, 2021;Rudolph, Lavigne, Katz & Zacher, 2017;Silva, 2016). Isso posto, a adaptabilidade de carreira aparece como um construto capaz de influenciar as avaliações feitas a respeito da própria carreira, de modo a atuar como facilitadora de considerações positivas a respeito dos seus resultados em sua trajetória de trabalho (Melo et al, 2021;Rudolph et al, 2017).…”

“…Este achado corrobora com a literatura que entende a satisfação com a carreira como uma percepção de resultados decorrentes de avaliações cognitivas e afetivas frente as situações na carreira (Melo et al, 2021;Pires, Pinto, Souza, Macambira & Figueira, 2021;Rudolph, Lavigne, Katz & Zacher, 2017;Silva, 2016). Isso posto, a adaptabilidade de carreira aparece como um construto capaz de influenciar as avaliações feitas a respeito da própria carreira, de modo a atuar como facilitadora de considerações positivas a respeito dos seus resultados em sua trajetória de trabalho (Melo et al, 2021;Rudolph et al, 2017). Assim, a promoção da adaptabilidade de carreira aparece como uma ferramenta para aumentar a satisfação de carreira das mulheres negras, de modo a conduzi-las a maiores níveis de bem estar e saúde mental.…”

“…Mais uma vez as variáveis adaptabilidade de carreira, autoestima e positividade aparecem imbricadas, visto que, além de se relacionarem entre si, também se relacionam com a satisfação que as mulheres negras apresentam na sua carreira. Ao englobar percepções externas -como promoções e hierarquias -e percepções subjetivas -como propósito e perspectivas futuras (Melo et al, 2021), a satisfação com a carreira parece desenvolver-se no mesmo sentido que a autoestima, uma vez que ela também depende de percepções internas e julgamentos sociais (Martins et al, 2020;Costa, 2022). Já a positividade tem o potencial de influenciar ambos os construtos, de modo que as avaliações sobre si e sobre a carreira das mulheres pretas e pardas se mostrem mais otimistas.…”