“…Para Banchieri, Planas e Rebull (2011, p. 156), o BSC considera a organização 'como uma máquina'; nesse sentido, tecem outra crítica a esse modelo teórico: "Não há discussão sobre a dimensão política da ferramenta, que é entendida como a dimensão que inclui todos os objetivos individuais e organizacionais e responde a perguntas como para quem ou o que para fazer as organizações operam". No Brasil, o BSC é adotado como perspectiva teórica para conduzir a agenda de várias instituições públicas, incluindo as universidades públicas (ver por exemplo, (Martins, 2015;Moreno et al, 2019;Rocha, 2016). Rocha (2016), por exemplo, estudou 5 universidades internacionais para propor um BSC para a estratégia de internacionalização a partir de 6 perspectivas: mudanças organizacionais; recursos materiais, financeiros e estruturais; desenvolvimento de pessoas; inovação curricular; mobilidade acadêmica e stakeholders.…”