“…À medida que as práticas artísticas foram abandonado as fortalezas da arte sacralizada e se foram aproximando de um trabalho mais próximo, e mesmo, crescentemente dialogante, com a matéria urbana, no seio de diversas correntes artísticas, esse papel ficou crescentemente facilitado (cf Costa e Lopes, 2016) e as intervenções urbanas na esfera pública foram-se propiciando como sujeitos activos para uma reflexão como aquela a que nos propomos neste texto. paradigmático da realidade acima enunciada, como temos tido oportunidade de defender (p.e., Costa, 2007Costa, , 2008, 2013Costa e Lopes, 2011, 2013, 2014. Desde as suas origens no século XVI, quando representou a expansão da cidade para fora das suas muralhas, o Bairro Alto temse afirmado e mantido, como um espaço de transgressão e de informalidade, apesar de todas as suas mutações e reconfigurações, articulando-se com o lado mais institucional do adjacente Chiado (originalmente dentro das muralhas), marcando durante séculos o panorama artístico Lisboeta (Costa, 2007, Costa e Lopes, 2015.…”