Back to the future: UN peacekeeping in Africa

As Operações de paz no continente africano no âmbito da política externa brasileira

“…Após o conflito em Suez, outro grande desafio à operacionalidade das missões de paz foi a Crise do Congo (1960Congo ( -1965. Para tentar encontrar uma solução a essa crise, a ONU estabeleceu outra operação, baseada na experiência adquirida da UNEF I. Criou-se, portanto, a Operação das Nações Unidas no Congo (ONUC), em 1960, contando com um número expressivo de efetivos militares,5 com o objetivo de pacificar o país e facilitar a saída de tropas belgas após a independência do país africano (ADEBAJO;LANDSBERG, 2000). Embora a ONUC tenha sido estabelecida com base na UNEF I, as condições de terreno logo mostraram-se diferentes, em virtude das fragilidades estatais do Congo, especialmente a ausência de um governo central e a consequente incapacidade de garantir a segurança do país.…”

“…Além disso, ao contrário da experiência no Egito, as disputas ideológicas e as divergências nacionais entre os membros permanentes do CSNU foram mais acentuadas, o que dificultou a formação de consenso na condução da crise (CHAZAN et al, 1999). Diante do fracasso da missão, no contexto da qual houve a morte do Secretário-Geral da ONU, Dag Hammarskjöld,6 a ONU enfrentou dificuldades e indisposição dos atores internacionais para estabelecer novas operações, limitando sua utilização em outros conflitos nos anos seguintes (ADEBAJO;LANDSBERG, 2000).…”

“…Os sucessivos fracassos de operações das Nações Unidas nos anos iniciais da década de 1990, no entanto, causaram uma ampla decepção a respeito da utilização dessa ferramenta. As guerras civis de Somália (1993) e Ruanda (1994), sobretudo, causaram um profundo impacto negativo sobre a capacidade de ação da ONU na resolução de conflitos, sendolhes direcionadas relevantes e duradouras críticas quanto à sua atuação, especialmente em relação ao genocídio ocorrido em Ruanda -em grande medida "ignorado" pela Organização (ADEBAJO; LANDSBERG, 2000).…”

The Dog That Did Not Bark: Why Has Sierra Leone Not Returned to War After Peacekeepers Left?

“…An estimated 42 percent of Sierra Leone's population was under the age of 15 in 2008. 10 Starting with the country's major peacebuilding challenges (based on factors that usually contribute to conflicts, building on my own research on 15 conflict cases across Africa between 1956 and 2011), 11 Sierra Leone's massive youth unemployment-estimated at 600,000 people by March 2010 12 -was often cited as the most urgent task facing the country by both the administrations of Ahmed Tejan Kabbah (1996)(1997)(1998)(1999)(2000)(2001)(2002)(2003)(2004)(2005)(2006)(2007) and Ernest Bai Koroma (2007-2018), as well as the international donor community.…”

Disarming war, arming peace: The Congo crisis, Dag Hammarskjöld’s legacy and the future role of MONUC in the Democratic Republic of the Congo

“…The DRC continues to be ruffled by various dimensions of insecurity ranging from pockets of violence across the country to full-scale war in the east. Cabals of warlords and spoilers continue to derail the country's return to peace (Adebajo and Landsberg 2000) with campaigns of violence and brutality against unarmed civilians. Like most modern African wars, the perimeters of the Congo's battlefields have extended to villages and communities where men, women and children are caught in the crossfire.…”