Objetivo: O presente estudo pretendeu analisar os efeitos de uma técnica de relaxamento denominada treinamento autógeno, na variabilidade da frequência cardíaca não linear, com a hipótese de que o relaxamento em questão é capaz de promover maior sinergismo entre o sistema nervoso simpático e o parassimpático, evitando assim altos níveis de estresse e complicações futuras. Métodos: Foi realizado um estudo clínico controlado, não randomizado, aberto e transversal, com 19 participantes que realizaram uma única sessão de treinamento autógeno. Resultados: Os resultados mostram que ambos os grupos (experimental e placebo) tiveram valor de p<0,05 e às vezes marginalmente significativo. Essa consequência instiga a seguinte questão: o treinamento autógeno proporciona um estado de relaxamento apenas em razão do efeito placebo? Conclusão: De acordo com o estudo, conclui-se que durante o treinamento autógeno não houve aumento na resposta caótica, além de não haver melhora no sinergismo entre o sistema nervoso simpático e o parassimpático.