Avaliação toxicológica através do bioensaio com Artemia salina Leach de espécimes vegetais pertencentes à caatinga

Lima, Maria Fernanda Ferreira; Silva, Jessyca Wanessa Soares Araújo; Silva, Jeoada Karollyne; Moura, Ana Helena Nascimento; Lopes, Roberta Laís Figueroa; Cordeiro, Beatriz de Araujo; Cordeiro, Risonildo Pereira; Melo, Arquimedes Fernandes Monteiro de

doi:10.34119/bjhrv2n6-088

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“…In contrast, assays using 25, 50, and 125 mg/L concentrations of the extract showed embryonic lethality rates of 30, 33.3, and 10%, respectively, while higher concentrations (250 and 500 mg/L) triggered edema in the heart, yolk sac and scoliosis [ 1 ]. Meanwhile, the bark hydroalcoholic extract showed an LC 50 of 822.6334 µg/mL in the toxicity evaluation assay over Artemia salina L., this being considered a low toxicity [ 81 ]. The evaluation of the C. ferrea leaf ethanolic extract toxicity demonstrated a non-toxic profile, since the rats subjected to the extract did not exhibit significant behavioral changes, neurological responses or mortality rates in any of the doses until the end of the assays [ 9 ].…”

Section: Resultsmentioning

confidence: 99%

Caesalpinia ferrea C. Mart. (Fabaceae) Phytochemistry, Ethnobotany, and Bioactivities: A Review

et al. 2020

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Caesalpinia ferrea C. Mart., popularly known as “Jucá” or “Pau-ferro”, belongs to the Fabaceae family, and is classified as a native and endemic species in Brazil. Numerous studies that portray its ethnobotany, chemical composition, and biological activities exist in the literature. The present study aimed to systematically review publications addressing the botanical aspects, uses in popular medicine, phytochemical composition, and bioactivities of C. ferrea. The searches focused on publications from 2015 to March 2020 using the Scopus, Periódicos Capes, PubMed, Google Scholar, and ScienceDirect databases. The leaves, fruits, seeds, and bark from C. ferrea are used in popular medicine to treat disorders affecting several systems, including the circulatory, immune, cardiovascular, digestive, respiratory, genitourinary, musculoskeletal, and conjunctive systems. The most commonly found chemical classes in phytochemical studies are flavonoids, polyphenols, terpenoids, tannins, saponins, steroids, and other phenolic compounds. The biological properties of the extracts and isolated compounds of C. ferrea most cited in the literature were antibacterial, antifungal, antioxidant, antiproliferative, anti-inflammatory, and healing potential. However, further studies are still needed to clarify a link between its traditional uses, the active compounds, and the reported pharmacological activities, as well as detailed research to determine the toxicological profile of C. ferrea.

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Section: Resultsmentioning

confidence: 99%

Caesalpinia ferrea C. Mart. (Fabaceae) Phytochemistry, Ethnobotany, and Bioactivities: A Review

et al. 2020

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“…Esta toxicidade pode ser justificada pela presença de alcaloides e/ou compostos fenólicos na planta (Hyacienth & Almeida, 2015). A espécie de Caesalpinia férrea (Pau ferro) também demonstrou baixa toxicidade frente à Artemia salina, com valor de CL50 de 822,63 (Lima et al 2019).…”

Section: Discussionunclassified

“…Caesalpinia pyramidalis Tul (Catingueira), Cereus jamacaru DC (Mandacaru) e Nopalea cochenillifera L.Salm-Dyck (Palma), que foram consideradas atóxicas (CL50 > 1000) (Lima et al 2019).…”

Section: Discussionunclassified

Avaliação da toxicidade das tinturas de aroeira e de romã através do bioensaio com Artemia salina

Martins¹,

Costa²,

Herbert³

et al. 2021

RSD

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Este trabalho teve como objetivo avaliar a toxicidade das tinturas de aroeira (Myracrodruon urundeuva) e de romã (Punica granatum) por meio do bioensaio com Artemia salina. Diferentes concentrações das tinturas (25, 50, 75, 150, 250, 500, 750 e 1000μg/mL) foram adicionadas aos náuplios e a concentração letal média (CL50) foi avaliada, utilizando a análise de Probit através do software StatPlus® (AnalystSoft, USA), obtendo-se os intervalos de confiança superior e inferior, após um período de exposição de 24 horas. Os extratos foram considerados ativos quando os valores foram < 1000 ug/mL. Curvas de sobrevivência e testes de LogRank foram realizados para todos os extratos na concentração de 250 μg/mL contra controle negativo (Salina) e controle positivo (Clorexidina), utilizando o software GraphPad® Prism (GraphPad Software, USA). Para a aroeira a CL50 foi de 607,87 ± 38,73, já para a romã, de 464,98 ± 28,72, sendo ambas as tinturas consideradas ativas. Quando comparadas à solução salina, houve diferença significativa nas curvas de sobrevivência (p = 0,0206), o mesmo ocorreu para as comparações com a clorexidina (p < 0,0001). Pode-se concluir que as tinturas de aroeira e de romã foram tóxicas contra a Artemia salina nas diferentes concentrações testadas.

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“…Em suma, pode-se declarar que é imprescindível que sejam adotadas práticas rigorosas de higiene durante o preparo e comercialização destes concentrados vegetais, bem como torna-se fundamental o conhecimento das características microbiológicas e dos aspectos clínicos associados a esses recursos, tendo em vista que a ausência destes parâmetros pode interferir de forma negativa na qualidade, eficácia e segurança no uso dos produtos em questão, resultando em riscos à saúde dos usuários (ROCHA et al, 2013;SILVA et al, 2016;ZENI et al, 2017;MASCARENHAS et al, 2021). Dessa forma, depreende-se que as mercadorias obtidas denotaram atividade biológica ao apresentarem intensidades variadas de toxicidade sobre os organismos-teste, respaldando os resultados já encontrados na literatura face a outros produtos de origem vegetal SOUSA et al, 2017;LIMA et al, 2019;SENIGALIA et al, 2020;.…”

Section: Observações Adicionaisunclassified

“…O caráter natural das garrafadas não as certificam como eficazes e seguras, tampouco garantem a isenção de reações adversas e/ou complicações orgânicas. A ausência de regulamentação e padronização higiênico-sanitária na comercialização, a aglutinação de diversas espécies de plantas medicinais e a possibilidade de contaminação microbiológica constituem fatores de risco à ocorrência de intoxicações e outros impasses oriundos ao seu uso (SILVA et al, 2016;LIMA;NASCIMENTO;SILVA, 2016;ZENI et al, 2017;VIEIRA;FERNANDES, 2021;MASCARENHAS et al, 2021).…”

Section: Introductionunclassified

Estudo Sobre Garrafadas Medicinais Comercializadas Em Feira Livre

Silva

Marinho

Dantas

2022

Edu., Ciência e Saúde

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As garrafadas medicinais são amplamente consumidas e comercializadas em municípios de pequeno porte no interior dos estados brasileiros. Assim, objetivouse avaliar os parâmetros de segurança referentes aos critérios de armazenamento e toxicidade das garrafadas medicinais comercializadas na feira livre dos municípios de Cuité-PB e Ouro Branco-RN. Nesta pesquisa de cunho experimental, realizou-se inspeções físicas de 06 garrafadas adquiridas nas localizações supracitadas, conforme resoluções e normas técnicas da ANVISA, e avaliações das suas respectivas atividades toxicológicas por meio do ensaio com larvas de Artemia salina Leach. Observa-se que a maioria dos produtos não atendiam aos parâmetros de segurança exigidos e preconizados pelos órgãos sanitários brasileiros. As averiguações tangentes à toxicidade, por sua vez, certificaram que todos os concentrados vegetais analisados apresentaram propriedades tóxicas, sendo tais efeitos deletérios dependentes do tempo e da concentração, configurando-se risco potencial para a ocorrência das intoxicações, especialmente direcionadas a grupos vulneráveis. Portanto, torna-se evidente a necessidade de fiscalização mais assídua por parte dos órgãos competentes e de maiores determinações dos parâmetros de eficácia, segurança, qualidade e de conduta adequadas para a comercialização destes produtos em feiras livres, de modo a garantir seguridade ao consumidor final.

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Avaliação toxicológica através do bioensaio com Artemia salina Leach de espécimes vegetais pertencentes à caatinga

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Caesalpinia ferrea C. Mart. (Fabaceae) Phytochemistry, Ethnobotany, and Bioactivities: A Review

Caesalpinia ferrea C. Mart. (Fabaceae) Phytochemistry, Ethnobotany, and Bioactivities: A Review

Avaliação da toxicidade das tinturas de aroeira e de romã através do bioensaio com Artemia salina

Estudo Sobre Garrafadas Medicinais Comercializadas Em Feira Livre

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