Avaliação pré-clínica de um material substituto ósseo xenógeno a base de hidroxiapatita/colágeno

Pesquisa odontológica brasileira em regeneração óssea guiada: um estudo bibliométrico de quatro décadas

“…A menor quantidade de pesquisas in vitro reflete a necessidade de maior busca por métodos alternativos ao uso de animais para testes de biomateriais, por outro lado, sem desconsiderar suas limitações técnicas e de eficácia (Cosme et al, 2017). De fato, as pesquisas normalizadas pré-clínicas por novos produtos odontológicos são fundamentais para progressão aos testes em humanos (Luz et al, 2020;Bittencourt et al, 2014;Lomelino et al, 2011).…”

“…O uso de produtos aloplásticos tem demonstrado um crescimento gradativo ao longo dos anos, o que pode estar associado à sua ampla disponibilidade e ao intenso desenvolvimento biotecnológico (Castro-Silva et al, 2021;Araújo et al, 2020;Castro-Silva et al, 2013;Castro-Silva & Coutinho, 2012). A escolha de biomateriais baseada na eficácia biológica inclui biocompatibilidade, osteocondutividade de enxertos xenógenos frente autógenos (Bittencourt et al, 2014;Paulo et al, 2011;Castro-Silva et al, 2009) ou alógenos (Sousa et al, 2013) e dos promissores aloplásticos (Lomelino et al, 2011), ou estabilidade funcional de membranas osteopromotoras, naturais (Luz et al, 2020;Lima et al, 2010) ou sintéticas (Jardelino et al, 2012). Os presentes resultados corroboraram em parte a antiga dominância xenógena encontrada na literatura, lançando um olhar sobre a tendência atual de desenvolvimento de produtos aloplásticos para ROG.…”

“…A regeneração óssea guiada (ROG) em Odontologia é tema de pesquisas multidisciplinares e translacionais, por envolver desde o desenvolvimento laboratorial de biomateriais até as caracterizações biológicas normalizadas de validação para uso clínico (Bittencourt et al, 2014;Lomelino et al, 2011). Os biomateriais para ROG podem ser diferenciados quanto a aplicação (em especial, membranas para barreira e enxertos ósseos), origem (autógena, alógena, xenógena ou aloplástica) e composição (biocerâmicas e biovidros, polímeros ou compósitos), estando presentes na prática clínica e exibindo boa aceitação geral da classe odontológica (Araújo et al, 2020;Castro-Silva & Coutinho, 2012).…”