O presente estudo trata-se de uma revisão narrativa de caráter crítico e analítico, na pesquisa sobre os principais conceitos no que tange o Choque Séptico (CS), além do manejo. Selecionando artigos entre os períodos de 2010 a 2023, nos idiomas Inglês, Espanhol e Português, para ampliar o nível de relevância e a qualidade da revisão, além do embasamento técnico-científico advindo de obras literárias conceituadas pela história. Somando-se todos os bancos de dados, foram encontrados 771 artigos. Sendo estes 481 na base de dados PubMed, 275 artigos na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVS) e 15 artigos na base de dados Directory of Open Access Journals (DOAJ). Hipoperfusão, DC e resistência vascular periférica aumentada, hipotensão arterial sistêmica, febre, taquipnéia, confusão mental, são alguns sinais de sepse. Quando estes sinais são exacerbados, hipotensão persistente após uma ressuscitação volêmica ou exista a necessidade do uso de drogas vasoativas, chama-se CS, um típico clássico de choque distributivo. Esses sinais acarretam uma hipóxia generalizada, acionando a via anaeróbica e produzindo grandes quantidades de lactato, outro fator característico do quadro. Contudo, em cenários críticos à beira leito, alterações como: pulso filiforme, oligúria, pele fria e pegajosa, cianose, confusão mental e taquipnéia podem indicar um quadro clínico dessa doença. Logo, por ser um estado extremamente complexo, todos os sistemas são afetados, inclusive mudanças macro e microscópicas nos âmbitos hemodinâmicos. Assim, deve-se observar sinais como: fluxo de sangue aos órgãos e sinais de hipoxemia, além dos preditores clínicos de mortalidade. Dessa forma, os profissionais de saúde necessitam estar capacitados para identificar e manejar o CS, ademais, personalizar protocolos multidisciplinares para auxiliar na sobrevida desses indivíduos.