em relação ao glaucoma primário de ângulo aberto. Métodos: Neste estudo transversal, aplicou-se aos alunos dos 5º e 6º ano um questionário contendo 11 questões referentes a epidemiologia, fatores de risco, sintomas, diagnóstico, tratamento, consequências do glaucoma e por último se consideram os conhecimentos adquiridos na universidade como suficientes. Características dos alunos (idade, sexo, especialidade pretendida) foram identificadas. Resultados: Entre os estudantes, 52,9% eram mulheres. A origem genética da doença foi identificada por 22,5%. Quase a metade (46,1%) não sabia que o glaucoma na maioria das vezes é assintomático. Aproximadamente 1 em cada 3 alunos não sabia que a cegueira do glaucoma era irreversível. A grande maioria (91,2%) identificou corretamente que a tonometria era um exame importante na avaliação do glaucoma e que o tratamento poderia ser clínico (70,6%) ou cirúrgico (71,6%). Porém, poucos alunos deram a real importância para os exames de fundoscopia (35,3%) e campimetria (28,7%). Quase a totalidade (95,1%) dos entrevistados considerou o próprio conhecimento como insuficiente. Conclusão: A maioria dos entrevistados acha que o conhecimento sobre glaucoma primário de ângulo aberto adquirido na graduação é insuficiente. Tal desconhecimento pode levar a oportunidades de diagnóstico perdidas e gerar consequências graves tanto do ponto de vista individual (cegueira) quanto do ponto de vista coletivo (impacto para o sistema de saúde e sociedade).Descritores: Glaucoma de ângulo aberto/diagnóstico; Glaucoma de ângulo aberto/prevenção & controle; Oftalmologia/educação; Estudantes de Medicina; Educação em graduação de Medicina Objective: To assess the knowledge of primary open-angle glaucoma among medical students from Federal University of Juiz de Fora. Methods: In this cross sectional study, we conducted a survey among students attending the last two years of Medical School. The questionnaire consisted in 11 questions about epidemiology, risk factors, symptoms, diagnosis, treatment and primary open-angle glaucoma (POAG) consequences. The students were also asked if they considered their knowledge about POAG sufficient. Students' characteristics (age, sex and intended area of specialization) were identified. Results: Women comprised 52.9% of the students. Only 22.5% identified POAG as having a genetic origin. Almost half of them (46.1%) did not know that POAG is asymptomatic and 1 out of 3 students did not know that glaucoma blindness is irreversible. The great majority (91.2%) correctly identified tonometry as an important tool for diagnosis and that glaucoma can be treated through medications (70.6%) or surgery (71.6%). However, few students identified fundoscopy (35.3%) and perimetry (28.7%) as important tools for glaucoma assessment. Almost everyone (95.1%) considered their knowledge insufficient. Conclusion: The majority of the participants believe that their knowledge of POAG is insufficient. This gap can lead to some serious consequences from both individual (blindness) and collective (nega...