Avaliação do desempenho operacional de uma estação de tratamento de lixiviado de aterro sanitário

Abstract

Neste estudo foi realizada a avaliação do desempenho da estação de tratamento de lixiviados do aterro sanitário do município de Lages-SC. O sistema de tratamento é composto por uma lagoa anaeróbia, seguida de duas lagoas facultativas, duas lagoas aeradas, tratamento físico-químico baseado em coagulação e floculação, duas lagoas de decantação, desinfecção e posterior descarte no corpo receptor. Foram realizadas 10 coletas de efluente, em 9 pontos de amostragem distintos. Para cada amostra foi determinada a concentração de cloretos, cloro residual livre, coliformes fecais, cor, demanda bioquímica de oxigênio, ferro total, demanda química de oxigênio, fósforo total, nitrogênio amoniacal, oxigênio dissolvido, pH, sólidos dissolvidos totais, sólidos fixos totais, sólidos sedimentáveis totais, sólidos suspensos totais, sólidos totais, sólidos voláteis totais, sulfeto e turbidez. Para os parâmetros citados pela Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente nº 430/2011 e pela Lei do Estado de Santa Catarina nº 14.675/2009, os resultados obtidos foram comparados com os limites estabelecidos. Com exceção do nitrogênio amoniacal, todos os parâmetros apresentaram-se em conformidade com o exigido pelas legislações supracitadas. A execução deste trabalho pode auxiliar na identificação de oportunidades de melhorias e alternativas para a operação da estação de tratamento de efluentes de aterros sanitários em outros municípios.

A sazonalidade de contaminantes em águas subterrâneas e superficiais entorno de um aterro sanitário na região Amazônica

“…O chorume é somente o líquido proveniente da decomposição da matéria orgânica, e os lixiviados e/ou percolados são a solução do chorume e água, de origem superficial (chuva ou escoamento) (SÁ et al, 2012), com carga potencialmente poluidora que pode gerar grande impacto ao meio ambiente (SANTOS, 2008). Por ter uma complexa combinação de poluentes com características toxicológicas persistentes, o lixiviado, possuindo diferentes contaminantes orgânicos e inorgânicos recalcitrantes, tais como ácidos húmicos e fúlvicos, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, pesticidas, elementos-traço e altos níveis de nitrogênio amoniacal, que pode contaminar os aquíferos ao seu entorno, assim como as águas superficiais (REGADÍO et al, 2012;LI et al, 2014;VIEIRA et al, 2020).…”