Introdução: O conhecimento das principais lesões orais é algo fundamental na prática clínica odontológica. No entanto, atualmente muitos acadêmicos e profissionais possuem dificuldade e não se sentem devidamente capacitados para realizar a identificação, o diagnóstico, e o tratamento das principais lesões orais. Objetivo: Avaliar o conhecimento dos acadêmicos de Odontologia sobre Patologia oral e Estomatologia. Materiais e métodos: Trata-se de estudo de natureza quantitativa, descritiva e exploratória, em que um questionário contendo 6 questões relativas sobre o discente (sexo, idade, semestre, turno, autoavaliação e nível de confiança) e 10 sobre Patologia oral e Estomatologia, foi aplicado para 200 participantes regularmente matriculados no curso de Odontologia da Faculdade Paulo Picanço, que cursaram e foram aprovados na disciplina de Patologia oral. Os dados foram coletados, contabilizados em planilhas, e analisados de forma descritiva. Resultados e Discussão: Entre os voluntários, verificou-se que 58,60% eram mulheres e 45,5% possuíam entre 20 e 29 anos de idade. Uma grande parte (64%) autoavaliou seu conhecimento em Patologia Oral e Estomatologia como regular, e 71,5% avaliou como regular o seu nível de confiança para realização do diagnóstico e conduta de alguma lesão oral. A média das notas dos 200 participantes foi de 4,84 pontos, sendo considerada insuficiente de acordo com os critérios estabelecidos nesta pesquisa. Conclusão: Conforme os resultados encontrados, o nível de conhecimento dos acadêmicos sobre o tema foi insatisfatório. Essa situação sugere a necessidade de reavaliação do atual enfoque teórico-prático na graduação, a fim de capacitar os discentes no conhecimento das patologias orais.