Dedico este trabalho a minha família por ter sempre me dado forças para continuar nesta caminhada, mesmo diante de todas as dificuldades que surgiram ao longo do percurso.
AGRADECIMENTOSAgradeço à minha querida orientadora, Profa. Dra. Inês, pela dedicação, paciência, ensinamentos com tamanha sabedoria e conhecimentos científicos.Ao meu querido Márcio, pelo amor, paciência e compreensão.Às minhas queridas amigas Paula, Lissa e Giovanna, pelo apoio e incentivo.À minha querida chefe Vera, pela paciência e sabedoria.Às equipes da hematologia/oncologia, quimioterapia, transplante de medula óssea e farmácia de quimioterapia, pela participação e pelo acolhimento.Enfim, agradeço a todos que, de alguma forma, contribuíram para a realização deste trabalho e me ajudou a conquistar mais uma vitória!
RESUMOO crescente uso de quimioterápicos é considerado grande risco químico para os trabalhadores que os manuseiam. Os profissionais podem estar expostos a drogas perigosas no ar ou em superfícies de trabalho, roupas, equipamentos médicos e urina ou fezes de pacientes. O risco depende do quanto o trabalhador foi exposto às essas drogas e a toxicidade das mesmas. Estudo epidemiológico transversal com o objetivo de avaliar a capacidade para o trabalho e aspectos de saúde, estilo de vida e condições de trabalho entre os profissionais que atuam em áreas que utilizam e/ou manipulam quimioterapia antineoplásica em um hospital universitário. Para a coleta de dados foram utilizados dois questionários: Índice de Capacidade para o Trabalho (ICT) e o Questionário de dados sociodemográficos, estilo de vida e aspectos de saúde e trabalho (QSETS). A taxa de resposta foi de 93,5%, com amostra composta por 72 trabalhadoresenfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem; farmacêuticos e técnicos de farmácia. Os resultados evidenciaram a prevalência do sexo feminino (88,9%), idade média de 39 anos (DP ±10,2), residentes na cidade de Campinas (56,9%); casados ou com companheiros (63,9%), com filhos (54,2%) e com ensino superior completo (51,4%). Houve predomínio da categoria profissional de técnico de enfermagem (62,5%), seguido por enfermeiros (26,4%) e atuação em turno diurno (75%). Os participantes praticavam atividade física (50%), faziam uso de medicamentos (50%), realizavam tarefas domésticas (90,1%), tinham planos para o futuro (93,0%) e realizavam atividade de lazer (100%). A média do ICT foi de 40,7 pontos (DP ±5,1) e a maioria apresentou boa capacidade para o trabalho (51,4%). As variáveis associadas ao aumento da capacidade para o trabalho foram a prática de atividade física (p=0,0320), dormir bem (p=0,0094) e não fazer uso de medicamentos (p=0,0320). O ICT apresentou correlação positiva com satisfação com o trabalho (r=0,2554, p=0,3003) e correlação negativa com a idade (r=-0,3505, p=0,0025). Os resultados podem contribuir para outros estudos e ajudar a delinear ações específicas para este grupo de trabalhadores, melhorando as condições de vida e de trabalho. O estudo identificou vários fatores que foram associados à capacidade para o...