Avaliação do comprometimento da articulação temporomandibular na artrite idiopática juvenil

Abstract

Principalmente á Deus por ter permitido concluir mais esta fase em minha vida, onde esteve presente em todos os momentos desse trabalho. À Dra. Simone Appenzeller, pela orientação deste trabalho, agradeço por toda a dedicação, foram fundamentais para o meu amadurecimento científico.Ao Dr. André Luiz Ferreira Costa, pela prontidão em oferecer ajuda, tirar dúvidas e apoiar este trabalho, enriquecendo meu conhecimento.Aos alunos e funcionários do laboratório, foi um privilégio trabalhar com vocês.Um agradecimento especial a toda a minha família,principalmente a minha mãe Josefa da Silva Serra, que nunca mediu esforços para que eu estudasse, mesmo sendo uma mulher humilde e de pouco estudo.Ao meu namorado Henrique Zoccoli, pelo carinho, compreensão e apoio, sempre estando disposto a ajudar em tudo, que me deu dicas valiosas e soluções que eu não pensaria, e só tenho a agradecer pela incrível cumplicidade e por sempre estar por perto nas horas felizes e críticas. Aos pacientes que participaram desta pesquisa, que foram realmente pacientes e compreensivos. Aos meus amigos, em especial a André Vieira e Fernanda Borges por serem meus companheiros na jornada do mestrado. Agradeço a CAPES pelo fomento a este trabalho. RESUMO Objetivo: Avaliar os comprometimentos da ATM na AIJ por métodos clínicos, ressonância magnética e seu impacto na qualidade de vida. Materiais e métodos: Um total de 29 pacientes com AIJ (23 femininos e 6 masculinos, com mediana de idade: min-max, 14: 7-21) foram selecionados, pareados com um grupo controle composto por 15 indivíduos (7 femininos e 8 masculinos, com mediana de idade: min-max, 12: 8-19) sendo avaliados quanto à sinais e sintomas de disfunção temporomandibular (DTM) seguindo o protocolo RDC/TMD e diagnóstico por RM (seguindo consenso do Omeract para RM em AIJ.). Foi realizada a aplicação dos questionários: BAI, CDI, JADI-A, JADI-E, JDAS-71, CHAQ e SMILY. As análises estatísticas foi realizado o teste Qui-quadrado e teste exato de Fisher para as variáveis categóricas e o teste de Mann-whitney para avaliação das variáveis numéricas.Resultados: Foi observada diferenças significativas entre sexo dos pacientes com AIJ e controles (p= 0,042), havendo prevalência do feminino, e do subtipo poliarticular (55,17%). Houve maior frequência de hábitos parafuncionais,cefaléia (p= 0,0017) e ruídos articulares (p=0,0001) nos pacientes com AIJ do que no grupo controle (p= 0,0033). Na RM foi encontrada significância entre dano irreversível e anormalidades do disco articular com valor de P<0,05, entre os pacientes com AIJ e controles. E associação entre a efusão dos pacientes do subtipo oligoarticular e poliarticular (p=0,0084). No entanto, não foi encontrada correlação significativa entre os pacientes com AIJ e os resultados dos testes de qualidade de vida (P > 0,05).Conclusão: A frequência das alterações clínicas foi associada ao subtipo poliarticular, com os fatores relacionados de cefaléia, presença de ruídos articulares e hábitos parafuncionais. O comprometimento da ATM em pacientes com AIJ são danos i...