“…O DSAS é amplamente utilizado em estudos sobre a evolução costeira por possibilitar, de maneira rápida e eficiente, a análise das alterações da linha de praia por meio de módulos estatísticos. Estas ferramentas estatísticas permitem calcular desde informações simples, como a distância máxima entre diferentes linhas de praia, até elementos mais robustos como a taxa de variação e a elaboração de prognósticos de linha de praia com base no uso da regressão linear (Thieler & Danforth, 1994;Thieler et al, 2009 Recentemente, estudos demonstraram que a erosão costeira nos diferentes setores costeiros do RN é resultante da interação local entre as características geológicas e geomorfológicas da faixa litorânea, com as forças motrizes hidrodinâmicas: vento, ondas, marés e correntes de deriva (Vital et al, 2006;Amaro & Araújo 2008;Vital et al, 2008;Almeida et al, 2015;Araújo et al, 2015;Vital et al, 2016). Entretanto, as interações atmosfera-oceano determinam as flutuações sazonais do balanço sedimentar nas zonas costeira no longo e no curto prazos, combinados com o aumento do nível médio do mar e com as intervenções antropogênicas (Souza, 2009a, Souza, 2009bAmaro et al, 2014;Amorim et al, 2014;Almeida et al, 2015).…”