DOI: 10.26512/2015.02.t.20191
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Avaliação de risco em casos de violência contra a mulher perpetrada por parceiro íntimo

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“…Os resultados da pesquisa apontam um perfil de mulheres que sofreram violência como sendo jovens, pardas, com baixa escolaridade e que são vítimas dos companheiros e em ambiente doméstico. A literatura acerca dessa matéria aponta que, entre os fatores de risco para violência contra a mulher, estão: baixa escolaridade, uso de álcool e outras drogas, estado civil, cor, religião, saúde mental, número de filhos, falta de apoio familiar, abuso na infância, "sexarca" (sic) precoce, desemprego, dependência financeira, comportamento agressivo e/ou controlador por parte do parceiro, baixo nível econômico, aceitação ou subserviência, histórico de violência na família e situação ocupacional (Medeiros, 2015;Silva et al, 2015;Fiorotti et al, 2018). Souza et al (2019) expressam que o fenômeno da violência sofrida pelas mulheres está relacionado às diferenças culturais e comportamentais, bem como à visão do papel social da mulher, como inserção no mercado de trabalho, nível de escolaridade, número de filhos, religião, entre outros aspectos, que provocam influxos distintos no adoecimento e na morte, em decorrência da violência nessa população.…”
Section: Discussionunclassified
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“…Os resultados da pesquisa apontam um perfil de mulheres que sofreram violência como sendo jovens, pardas, com baixa escolaridade e que são vítimas dos companheiros e em ambiente doméstico. A literatura acerca dessa matéria aponta que, entre os fatores de risco para violência contra a mulher, estão: baixa escolaridade, uso de álcool e outras drogas, estado civil, cor, religião, saúde mental, número de filhos, falta de apoio familiar, abuso na infância, "sexarca" (sic) precoce, desemprego, dependência financeira, comportamento agressivo e/ou controlador por parte do parceiro, baixo nível econômico, aceitação ou subserviência, histórico de violência na família e situação ocupacional (Medeiros, 2015;Silva et al, 2015;Fiorotti et al, 2018). Souza et al (2019) expressam que o fenômeno da violência sofrida pelas mulheres está relacionado às diferenças culturais e comportamentais, bem como à visão do papel social da mulher, como inserção no mercado de trabalho, nível de escolaridade, número de filhos, religião, entre outros aspectos, que provocam influxos distintos no adoecimento e na morte, em decorrência da violência nessa população.…”
Section: Discussionunclassified
“…Relações violentas masculinas configuram-se como inerentes ao desemprego, resultando em desestruturação da identidade masculina e refletindo, de modo agressivo, em sua companheira, bem como se vinculam ao consumo de álcool e outras drogas. Embora exista o uso de drogas, como a maconha e a cocaína, por parte dos agressores, o álcool é o mais consumido no País, principalmente por homens, e que começam cada vez mais cedo a ingerir isso em decorrência do fato de ser aceito o consumo dessa droga pela sociedade, o que torna a substância mais nociva ao funcionamento familiar, uma vez que conduz a mudanças de humor, repercutindo em agressão física, não só para com suas parceiras, mas, também, para com os filhos (Medeiros, 2015).…”
Section: Discussionunclassified
“…Alcohol abuse is another risk factor of male-female violence (Campbell et al 2003;Medeiros 2015). Jewkes (2002) argues that alcohol reduces one's inhibitory constraints and facilitates the creation of an environment for 'male discipline'.…”
Section: Primary Prevention Of Risk Factors Overlapping Gender Driversmentioning
confidence: 99%
“…A primeira compunha-se de questões que abordavam características sociodemográficas das participantes e de seus companheiros; a segunda, uma adaptação do checklist de avaliação de risco de violência contra parceira íntima, construído e validado no Brasil, constituído por 100 questões. (14) A adaptação realizada refere-se apenas à exclusão de questões, pois o questionário original destinava--se às mulheres que sabidamente eram vítimas de violência pelo parceiro íntimo, e no presente estudo ainda era necessário identificar a prevalência desse tipo de evento entre mulheres de apenados e não avaliar o risco de novos episódios. Dessa forma, o questionário utilizado foi constituído de 50 questões, com respostas sim /não, distribuídas em 16 dimensões, a saber: Perfil do autor da violência e da vítima; Conflitos interpessoais; Uso de álcool e/ou de drogas; Percepção sobre a violência; Experiências de violência na família de origem; Situação ocupacional; Saúde mental do parceiro; Saúde mental da mulher; Filhos de outra relação íntima; Outras violências; História de violência contra a parceira;…”
Section: Métodosunclassified