Avaliação de pontos de alagamento no Setor Profissional da Cidade Universitária Professor José da Silveira Netto

Abstract

Estudos sobre poluição hídrica e inundações urbanas são cada vez mais frequentes, já que podem estar relacionados com a expansão e o crescimento populacional urbano das grandes cidades ou com as mudanças climáticas que podem estar proporcionando o aumento do nível do mar e, consequentemente, a intensificação do potencial de inundações em áreas de regiões litorâneas, principalmente aquelas que estejam localizadas abaixo do nível do mar. Assim, essas questões precisam cada vez mais serem estudadas para uma gestão sustentável das bacias urbanas. A pesquisa tem como objetivo avaliar pontos de alagamento do Setor Profissional da Cidade Universitária Professor José da Silveira Netto. Para isto, foi inicialmente levantado o Modelo Digital de Terreno-MDT da área de estudo e em seguida foram avaliadas algumas cotas altimétricas que sofrem influência direta das maiores marés de preamar. Os dados de maré foram extraídos do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais-CPTEC/INPE (2020), na cidade de Belém-PA. Foram então correlacionadas a altura máxima de preamar, a precipitação e as cotas altimétricas, e verificou-se que em algumas áreas do Setor Profissional com cotas altimétricas inferiores ao nível de elevação máxima da maré, independentes de precipitação, ocorrem alagamentos e que estes se intensificam quando coincidem a maré máxima de preamar e a precipitação. Os alagamentos geralmente ocorrem com maior intensidade no primeiro trimestre do ano, que coincide com a maior precipitação e as maiores alturas de maré. Algumas ações devem ser tomadas pela prefeitura do Campus de modo a minimizar os impactos desses alagamentos.

Caracterização morfométrica da bacia hidrográfica do Igarapé Quarenta Horas no município de Ananindeua, Pará

“…Problemas urbanos associados à incompatibilidade entre os espaços antrópico e natural estão cada vez mais recorrentes, especialmente em cidades onde instrumentos de planejamento de uso e ocupação do solo são insuficientemente aplicados . Alagamentos (Segundo et al, 2020), incidência de doenças endêmicas (Lima et al, 2018), desconforto térmico (Crispim et al, 2018) e redução dos padrões de qualidade da água (Castro et al, 2020) são alguns exemplos do resultado da pressão humana sobre sistemas ambientais localizados em áreas urbanas.…”