A cultura do milho (Zea mays L.) pertence à família Poaceae, apresenta uma vasta importância agrícola no âmbito referente a espécies cultivadas mundialmente. A cultura do sorgo (Sorghum bicolor L. Moench) engloba algumas características que a diferencia da cultura do milho, elevada produção de biomassa, rusticidade e maior tolerância ao déficit hídrico. Objetivou-se na pesquisa, avaliar o desenvolvimento de plantas forrageiras de milho (Zea mays) e sorgo (Sorghum bicolor) cultivadas no semiárido brasileiro, utilizando diferentes concentrações de esterco bovino. O experimento foi conduzido na Área Experimental pertencente ao CDSA/UFCG - Campus de Sumé – PB, localizado a microrregião do Cariri Ocidental. Segundo a Köppen e Geiger a classificação do clima é BSh. Apresentando as coordenadas geográficas 07°40’19’’ Sul e 36° 52’ 48’’ Oeste. Foi adotado o delineamento em blocos casualizados (DBC), em duas culturas (milho e sorgo), com quatro tratamentos e três repetições. Foram avaliados as diferentes concentrações de adubação orgânica, abrangendo no procedimento o esterco bovino: Dose 0 kg/m2 (T1); 1,5 kg/m2 (T2); 3,0 kg/m2 (T3); 4,5 kg/m2 (T4), distribuídos na cultura do milho e sorgo. O esterco bovino proporcionou na cultura do milho resultados significativos nas variáveis: número de folhas (10,04 unidades) e área foliar (AF) 276,27 m2. Para cultura do sorgo pode ser notado resultado significativo na variável altura de planta (AP) 151,50 cm. Em relação aos dias de semeadura observou-se que, apenas nos 60 DAS para o diâmetro de caule (DC), o milho obteve um melhor desenvolvimento (1,85 mm) para com o sorgo. Além do mais, pôde ser observado que principalmente na maioria das variáveis de produtividade para as duas culturas, não constatou-se a ocorrência de resultados significativos influenciados pelas crescentes dosagens de esterco bovino.