ResumoO objetivo deste trabalho é apresentar uma apreciação crítica a respeito do índice de qualidade da água e proteção da vida aquática (IQA PVA ), e buscar maiores informações sobre as questões levantadas pela Associação Livre de Aquicultores da Bacia do Rio São João -ALA, em relação ao insucesso da criação de ostras no local. O manejo inadequado dos recursos hídricos causa muitos transtornos aos próprios usuários, sendo de suma importância a elaboração de trabalhos que busquem informar à população a respeito das condições dos corpos de água, tanto nacionalmente quanto regionalmente. Para que a ostreicultura possa ser uma atividade sustentável bem sucedida, devem ser observados diversos fatores relacionados à qualidade da água onde se pretende implantá-la. É essencial que a região onde se iniciará a atividade seja devidamente monitorada, por ser o produto da atividade utilizado para consumo humano; sendo em algumas situações consumido sem nenhum tipo de cozimento, o que agrava ainda mais a situação por se tratar de um organismo filtrador, que acumula contaminantes que podem estar presentes na água. Os resultados obtidos com auxílio dos cálculos realizados através do IQA PVA indicaram uma categorização "razoável", na maioria das campanhas, e presença de coliformes termotolerantes em níveis elevados em diversos pontos do estuário. Dessa forma concluise não ser recomendável o cultivo de moluscos bivalves na região de estudo.Palavras-chave: IQA PVA . Ostreicultura. Rio São João. Qualidade da água.
AbstractThe objective of this paper is to present a critical assessment about the level of water quality and protection of aquatic life (WQI PAL ), and seek further information on the issues raised by the Free Association of Aquaculture in the São João River Basin -FAA, in relation to the unsuccessful attempt to grow oysters on that site. The inadequate management of water resources caused much disruption to the users,