Objetivo: Realizar levantamento epidemiológico dos pacientes com fraturas articulares de joelho atendidos em Hospital de referência em alta complexidade em Santa Catarina, Sul do Brasil. Métodos: 276 pacientes admitidos com 277 fraturas articulares em joelhos. Avaliados por lado acometido, mecanismo do trauma, classificação da fratura e fraturas concomitantes. Resultados: Mecanismo do trauma mais comum foram os acidentes motociclísticos seguido das quedas de própria altura e de nível. Gênero mais acometido o masculino e o lado direito. Na sequência por maior acometimento das fraturas articulares do joelho temos em porcentagem: Fratura do platô tibial 65,8%; sendo Schatzker I 4,0%; Schatzker II 13,5%; Schatzker III 1,5%; Schatzker IV 5,9%; Schatzker V 28,6%; Schatzker VI 12,3%, seguido por fraturas de patela 19,4%; sendo AO-34A 2,2%; AO-34B 0,4%; AO-34C 16,8%, e fratura do fêmur segmento distal 14,8%; AO-33A 7,3%; AO-33B 3,5%; AO-33C, 4,0%. Existiram fraturas associadas em 27,89% e entre as mais ocorridas encontramos a diafisária do fêmur e clavícula. Conclusão: Acidentes motociclísticos são o mecanismo mais comum com sexo masculino e o lado direito os mais envolvidos. Quando a classificação, as fraturas de platô tibial (Schatzker V) e o terço médio da patela (AO-34C) lideram os atendimentos somando 45,4% dos casos.