Abstract:RESUMOO presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de estudar a eficiência dos modelos que expressam a relação de densidade e diâmetro em povoamentos de Pinus taeda L. manejados em densidade completa e altamente estocados. Para isso, foram ajustados os modelos de Reineke, Yoda, Zeide e Tang, que relacionam a densidade de árvores por hectare com o diâmetro médio, por meio de dados originados de cinqüenta parcelas permanentes, medidas anualmente até os 18 anos, implantadas em espaçamento de 1,5x1,0 e 2,0x… Show more
“…A idade ótima para a realização do desbaste obtida no presente estudo se deu próximo aos 8 anos, onde há máxima produtividade da floresta para a variável diâmetro a 1,30 m do solo (DAP). Segundo Schneider (2008a), no manejo de povoamentos florestais, o conhecimento das inter-relações entre a densidade das árvores por área e o desenvolvimento em diâmetro são de extrema importância, pois com o envelhecimento do povoamento ocorre o aumento da taxa de mortalidade de indivíduos, a qual deve ser evitada por meio de intervenções silviculturais, como desbastes. No estudo de Dobner et al (2013a), para Cryptomeria japonica em Rio Negro, PR, os autores observaram que a idade técnica de corte, em programas de manejo cujo objetivo fosse a máxima produção volumétrica no menor espaço de tempo, seria por volta dos 14 anos, momento em que houve o cruzamento das curvas de incremento médio anual (IMA) e incremento corrente anual (ICA) em diâmetro.…”
Este trabalho objetivou avaliar o padrão de crescimento bem com descrever a distribuição probabilística do incremento corrente anual em diâmetro de Cryptomeria japonica (L.F.) D. Don. em povoamento instalado no município de Rio Negro, PR. Foram amostradas 20 árvores em um plantio com 34 anos de idade e espaçamento 3 m x 2 m. Foram coletados discos a 1,3 m do solo (DAP) para a realização da análise de tronco parcial de cada árvore. A série de crescimento em diâmetro sem casca obtida foi utilizada para gerar as curvas de crescimento acumulado médio para a variável DAP (cm), de incremento médio anual (IMA) e incremento corrente anual (ICA). A partir dos dados de ICA, avaliou-se a distribuição de frequência desses por meio de funções de densidade de probabilidade (fdp’s). O ICA do DAP foi de 0,78 cm ano-1 e a idade de encontro das curvas de ICA e IMA ocorreu entre o 7° e o 8° ano. Identificou-se que cerca de 43% dos incrementos da espécie concentram-se até 0,5 cm. Os resultados obtidos são úteis para a definição de estratégias para o manejo da espécie em regiões semelhantes ao local de estudo, definindo-se, por exemplo, idades de intervenção silvicultural, como o desbaste.
“…A idade ótima para a realização do desbaste obtida no presente estudo se deu próximo aos 8 anos, onde há máxima produtividade da floresta para a variável diâmetro a 1,30 m do solo (DAP). Segundo Schneider (2008a), no manejo de povoamentos florestais, o conhecimento das inter-relações entre a densidade das árvores por área e o desenvolvimento em diâmetro são de extrema importância, pois com o envelhecimento do povoamento ocorre o aumento da taxa de mortalidade de indivíduos, a qual deve ser evitada por meio de intervenções silviculturais, como desbastes. No estudo de Dobner et al (2013a), para Cryptomeria japonica em Rio Negro, PR, os autores observaram que a idade técnica de corte, em programas de manejo cujo objetivo fosse a máxima produção volumétrica no menor espaço de tempo, seria por volta dos 14 anos, momento em que houve o cruzamento das curvas de incremento médio anual (IMA) e incremento corrente anual (ICA) em diâmetro.…”
Este trabalho objetivou avaliar o padrão de crescimento bem com descrever a distribuição probabilística do incremento corrente anual em diâmetro de Cryptomeria japonica (L.F.) D. Don. em povoamento instalado no município de Rio Negro, PR. Foram amostradas 20 árvores em um plantio com 34 anos de idade e espaçamento 3 m x 2 m. Foram coletados discos a 1,3 m do solo (DAP) para a realização da análise de tronco parcial de cada árvore. A série de crescimento em diâmetro sem casca obtida foi utilizada para gerar as curvas de crescimento acumulado médio para a variável DAP (cm), de incremento médio anual (IMA) e incremento corrente anual (ICA). A partir dos dados de ICA, avaliou-se a distribuição de frequência desses por meio de funções de densidade de probabilidade (fdp’s). O ICA do DAP foi de 0,78 cm ano-1 e a idade de encontro das curvas de ICA e IMA ocorreu entre o 7° e o 8° ano. Identificou-se que cerca de 43% dos incrementos da espécie concentram-se até 0,5 cm. Os resultados obtidos são úteis para a definição de estratégias para o manejo da espécie em regiões semelhantes ao local de estudo, definindo-se, por exemplo, idades de intervenção silvicultural, como o desbaste.
“…Alguns autores brasileiros empregaram esse método para ajustar a linha de máxima densidade, podendose citar, entre eles, Schneider et al (2008), Selle (2009), Thomas (2009) e Téo et al (2008.…”
RESUMO -O objetivo deste trabalho foi estudar a relação entre a densidade de árvores por hectare e o diâmetro médio de uma Floresta Estacional Decidual, bem como ajustar o modelo Reineke para descrever esse comportamento, comparando o desempenho de diferentes métodos. A área de estudo localiza-se no Município de Silveira Martins, na região central do Rio Grande do Sul, e encontra-se em estágio inicial de sucessão, após o uso agrícola. As informações referentes ao número de árvores por hectare e ao diâmetro médio foram obtidas por meio do método de densidade pontual proposto por Spurr. As amostras foram tomadas nos estágios iniciais de uma floresta secundária, escolhendo-se áreas onde predominava o camboatá-vermelho (Cupania vernalis). Como as florestas naturais apresentam espaçamento irregular, a densidade é bastante variável. Assim, para selecionar apenas parcelas em alta densidade, foram escolhidas áreas onde se verificava a ocorrência de indivíduos mortos. Foram testados diferentes métodos para estimar o limite superior da linha de autodesbaste: a análise de regressão (para todos os dados e densidade relativa maior que 60%), corrigindo o intercepto para que os resíduos fossem negativos; o ajuste manual; o de densidade relativa (DR>90%); e a análise de fronteira estocástica. O método que melhor estimou a máxima densidade foi a análise de regressão com dados de no mínimo 60% da densidade máxima, obtendo-se um coeficiente angular de -1,563 para o modelo de Reineke. Não houve diferença significativa entre as potências fornecidas pelos diferentes métodos.Palavras-chave: Autodesbaste; Densidade pontual; Competição.
ADJUSTMENT OF REINEKE MODEL TO ESTIMATE THE LINE OF MAXIMUN DENSITY IN SEASONAL DECIDUOUS FOREST -RS
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