Avaliação da participação dos profissionais na reunião de equipe do centro de atenção psicossocial

Abstract

Objective: to evaluate the participation of professionals in the team meeting of a Psychosocial Care Center (PSCC). Method: qualitative, evaluative study, with the theoretical-methodological reference of the Fourth Generation Assessment. Data collection took place from participant observation and from a focal group with 17 PSCC workers. Data analysis was performed using the Content Analysis technique, in the Thematic Content Analysis modality. Results: the evaluation process evidenced the importance of the support team and the psychiatrist physician to be included in the team meeting, as well as the limits and difficulties of this participation. The psychiatrist's non-participation in the team meeting highlights the way in which the professional works in the PSCC, with individualized actions without integrating the team. Conclusion: the participation of the professionals in the team meeting increases the sharing of information and the quality of the therapeutic actions of the PSCC.

Os sentidos da reunião de equipe de uma unidade de internação pediátrica: Compreensão de profissionais e gestoras

“…Nesta UIPC, o movimento para estabelecimento da reunião de equipe iniciou-se com uma lógica distante da construção compartilhada dos sujeitos, o que foi identificado como um obstáculo inicial à consolidação deste momento; todavia, com maior regularidade e envolvimento dos sujeitos, suscitou maior engajamento e valorização da contribuição de seus integrantes, reafirmando que a reunião de equipe é um importante momento para organização do trabalho, com intensas reflexões dos profissionais sobre suas vivências (Fox & Reeves, 2015;Peduzzi & Agreli, 2018), devendo possibilitar o planejamento em conjunto das ações (Santos et al, 2017b), com organização horizontal do trabalho em relação às condutas e às tarefas da equipe (Peduzzi & Agreli, 2018).…”

“…Todavia, consideram algumas dificuldades para estabelecimento deste espaço, como a comunicação disfuncional e o modelo biomédico. Nesse sentido, verificase que a comunicação é norteadora das intervenções, mas pode ser instrumento construtivo ou de ações mecânicas (Santos et al, 2017b) e que a efetiva relação interprofissional requer que todos os profissionais se envolvam no cuidado e contribuam com os espaços coletivos de construção (Peduzzi & Agreli, 2018).…”

Educação permanente como fortalecimento do Projeto Terapêutico Singular: relato de experiência

“…Sobre os aspectos trazidos por estas profissionais, é de suma importância relembrar o que é apontado na portaria 3.088 quando se trata da realização de atividades nos Centros de Atenção Psicossocial, devendo ser realizadas prioritariamente em espaços coletivos -"As atividades no Centro de Atenção Psicossocial são realizadas prioritariamente em espaços coletivos (grupos, assembleias de usuários, reunião diária de equipe), de forma articulada com os outros pontos de atenção da rede de saúde e das demais redes" 14 . Nesta direção, se as reuniões de equipe ocorrerem de modo sistemático, poderão ocasionar potencialidades nas discussões do Projeto Terapêutico Singular 15 . Outro ponto que demandou várias discussões foi sobre a divisão das responsabilidades e o processo de reavaliação do Projeto Terapêutico Singular.…”

Reconfiguração identitária do enfermeiro na prática da saúde mental

“…A esse respeito, merecem destaque as mudanças nas concepções sobre o processo saúde-doença e referenciais técnico-assistenciais que orientam as práticas dos profissionais. Somado a essas mudanças, novo arcabouço jurídico e político foi estabelecido, visando a reestruturação do modelo de atenção por meio de práticas socioculturais pautadas no Modo Psicossocial (2) .…”