Avaliação da mortalidade e qualidade de vida dois anos após a alta do CTI: dados preliminares de uma coorte prospectiva

Abstract

Avaliação da mortalidade e qualidade de vida dois anos após a alta do CTI: dados preliminares de uma coorte prospectiva

Perfil das Internações em Unidades de Terapia Intensiva Adulto na Cidade de Anápolis – Goiás – 2012

“…Situação compatível com a encontrada em outro trabalho que explorou essa relação 12 . Como verificado nesta pesquisa, estudos semelhantes apresentaram a prevalência de internações para o sexo masculino, com porcentagens variando de 52% a 67% (Feijó, Leite Júnior, Martins, Furtado Júnior, Cruz & Meneses, 2006;Cabral, Teixeira, Oliveira & Azzolin, 2009;Laizo, Delgado & Rocha, 2010;Oliveira, Dias, Mello, Araújo, Dragosavac & Nucci, 2010). Pode-se inferir, a partir desse dado, que a população masculina encontra-se mais vulnerável e que as causas das internações desta devem ser mais bem acompanhadas pela atenção primária, bem como por intervenções de corte intersetorial, no sentido de trabalhar o controle de riscos e a prevenção de doenças, bem como as complicações à saúde do homem.…”

“…Desse modo, observase que, com o aumento na expectativa de vida (Cohn & Elias, 2003;Ministério da Saúde, 2011) Quanto aos desfechos, evidenciou-se alta sobrevida para os usuários das UTIs adultas. A média de desfechos em óbitos de outros estudos apresentou taxa de 24% (Cabral, Teixeira, Oliveira & Azzolin 2009;Cabrera, 2008;Oliveira, 2010;Oliveira, Dias, Mello, Araújo, Dragosavac & Nucci, 2010). Neste, a taxa de mortalidade esteve acima da média encontrada nos estudos de referência, mostrando ser importante a investigação das condições ligadas às ocorrências de óbitos, com o objetivo de reduzir as mortes por condições evitáveis.…”

Exacerbação aguda da DPOC: mortalidade e estado funcional dois anos após a alta da UTI

“…In order to assess the functional capacity, autonomy, and quality of life of our patients, we chose to use the Karnofsky and ADL scales because they are easy to administer and to complete, as well as having been previously validated for use via telephone in similar studies involving critically ill patients. (28) The objective of the present prospective cohort study was to evaluate the prognosis of patients admitted to ICUs and the quality of life of survivors at two years after ICU discharge. The strength of the present study lies in its design, which is appropriate for data collection in prognostic studies (cohort).…”

Assessment of functional status in the ICU: instruments used in Brazilian settings

“…According to the results of this review, the Karnofsky/Performance Status Scale Scores is the most widely used tool among researchers in Brazil (15,16,17,18). It has been largely used to assess functional status in patients with incapacitating chronic disease, such as critically ill ICU patients.…”

“…According to the literature, the following tools are used to assess the physical functional status of ICU patients in Brazil: the Barthel scale (15), Karnofsky Performance Status Scale Scores (15,16,17,18), Functional Independence Measure (FIM) (19,20), Lawton Instrumental Activities of Daily Living (IADL) Scale (16), Eastern Cooperative Oncology Group Scale (21,22), the extended version of the Glasgow Outcome Scale (23), and a scale developed by Muramaki et al (24).…”