“…Sob tais condições, os autores observaram menor remoção de LAS e DQO; ou seja, de 39,3 ± 20,6% e 88±5%, respectivamente.Neste experimento, os autores observaram 80±11% de remoção do LAS, e 86±15% para 559±53 mg.L -1 de DQO afluente, comprovando a viabilidade desta tecnologia no tratamento de água de lavanderia.Como descrito por Gambetta (2011) uma das principais barreiras a serem vencidas na utilização de plantas piloto são os custos envolvidos, geralmente acima dos investimentos necessários na montagem de uma unidade de bancada.Entretanto, muito inferior a tentativa frustrada de construir planta industrial com base em premissas equivocadas ou em informações obtidas em escala de bancada. Até o presente momento as pesquisas realizadas no LPB da EESC USP com RALF e remoção de LAS, tanto em meio sintético, como em água residuária de lavanderia foram realizadas em escala de bancada, com volume reacional máximo de 1,250L(OLIVEIRA et al, 2010a;CAROSIA et al, 2014;BRAGA et al, 2015;MACEDO et al, 2015). Os resultados obtidos pelos autores têm sido favoráveis na remoção e degradação do LAS, o que sustenta a proposta pioneira desta pesquisa em utilizar reator em escala piloto alimentado com esgoto sanitário.Efluentes urbanos são constituídos por diversos compostos como proteínas, carboidratos, lipídeos, nutrientes como nitrogênio e fósforo, além de tóxicos como o surfactante LAS.…”