Avaliação da incidência de uso de antidepressivos em estudantes de medicina do estado de Alagoas

Abstract

O presente estudo objetivou determinar a frequência do uso de antidepressivos entre os estudantes de Medicina do Estado de Alagoas, dessa forma, consiste em um estudo prospectivo e transversal, realizado nas instituições de ensino superior do Estado de Alagoas possuidoras da graduação de Medicina. Critérios de inclusão foram estar matriculado e frequentando o curso, cursando do primeiro ao quarto ano e possuir 18 anos ou mais. Já os critérios de exclusão foram ser do quinto ou sexto ano de graduação; possuir idade menor que 18 anos, mesmo que emancipado. Através de questionário autopreenchido (informações sociodemográficas, estilo de vida e inventário de Ansiedade de Beck), foram entrevistados 342 acadêmicos de forma aleatória. Os dados adquiridos foram digitados, tabulados e analisados. Este estudo teve aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Todos os participantes leram e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido em conformidade aos critérios da resolução 466/12. Dos entrevistados, 15% recorrem a antidepressivo e 85% não fazem uso desse tipo de fármaco. Mesmo dando uma percentagem baixa, ainda é preocupante e bastante importante abordar sempre esse tema e reformular o ensino médico, de modo a diminuir os níveis de estresse e ansiedade dos estudantes.

A relação entre o esgotamento emocional com os possíveis transtornos psiquiátricos: Ansiedade, depressão e burnout em estudantes de Medicina

“…Além disso, os participantes que estão em risco de transtornos mentais comuns, 78,4% dos estudantes procuraram alguma forma de ajuda para seus problemas, e os 21,6% restantes não procuraram nenhuma forma de ajuda (Gebreegziabher et al, 2019). Santos et al (2023), em seu estudo prospectivo e transversal para determinar a frequência do uso de antidepressivos entre os estudantes de Medicina do Estado de Alagoas, dos quatro primeiros anos de graduação, com a utilização do Inventário de Ansiedade de Beck, demostraram, que dos 342 participantes da pesquisa, 51 indivíduos (15%) relataram usar antidepressivos, enquanto 291 não realizavam o uso de fármacos desta classe. Por conseguinte, setenta e quatro motivos foram citados para o uso de antidepressivos, sendo estes: "crise de pânico (2); depressão pós-parto (1); fobia social (1); medo do curso (1); pânico noturno (2); sobrecarga pessoal e acadêmica (1); Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) (36); transtorno depressivo menor (2); transtorno do estresse pós-traumático (1); transtorno obsessivo compulsivo (1); transtorno bipolar (2); transtorno da personalidade (1); transtorno de compulsão alimentar (1); transtorno de insônia (1); transtorno depressivo (17); transtorno disfórico pré-menstrual (1) e transtorno do pânico (2)".…”