Avaliação da eficácia de duas formulações comerciais de terra de diatomácea no controle do gorgulho-do-milho com base em parâmetros toxicológicos

Insecticidal effect of diatomaceous earth and dolomite powder against Corn weevil Sitophiluszeamais Motschulsky, 1855 (Coleoptera: Curculionidae)

“…The LC 50 and LC 90 were estimated for two commercial DE formulations (Keepdry ® and Insecto ® ) at 248.75 and 360.18 ppm for Keepdry ® , and 204.57 and 409.97 ppm for Insecto ® , respectively. There were no significant differences between both formulations, indicating the effectiveness of DE (Ribeiro et al, 2018). Pictures of Sitophilus zeamais exposed to inert dusts taken by scanning electron microscopy (SEM).…”

ASSOCIAÇÃO DE EXTRATOS VEGETAIS E TERRA DE DIATOMÁCEA NO CONTROLE DO GORGULHO-DO-MILHO Sitophilus zeamais MOTS. (COLEOPTERA: CURCULIONIDAE)

“…Para avaliação da atividade inseticida dos tratamentos isolados ou em combinação, amostras de grãos de milho (50 g), dispostas em potes plásticos de 250 mL (unidades amostrais), foram submetidas aos seguintes tratamentos: T1 -controle (solvente utilizado na ressuspensão dos extratos); T2 -Extrato hexânico de sementes de A. mucosa -EHAmuc (na CL 30 estimada); T3 -EHAmuc (na CL 50 estimada); T4 -Extrato diclorometânico das sementes de A. montana -EDAmon (na CL 30 estimada); T5 -EDAmon (na CL 50 estimada); T6 -Terra de diatomácea (na CL 30 estimada); T7 -Terra de diatomácea (na CL 50 estimada); T8 -Terra de diatomácea (na CL 30 ) + EHAmuc (na CL 50 estimada); T9 -Terra de diatomácea (na CL 50 estimada) + EHAmuc (na CL 30 estimada); T10 -Terra de diatomácea (na CL 30 estimada) + EDAmon (na CL 50 estimada); T11 -Terra de diatomácea (na CL 50 estimada) + EDAmon (na CL 30 estimada). As CLs foram estimadas em estudos prévios, tanto para os extratos orgânicos brutos (Ribeiro et al, 2013;, quanto para a formulação de terra de diatomácea (Ribeiro et al, 2018).…”

“…A terra de diatomácea (sedimento de carapaças de algas diatomáceas) é o pó inerte mais estudado, sendo utilizado para o controle de insetos de grãos armazenados em vários países como Austrália, Canadá e Estados Unidos (Atui et al, 2003). No Brasil, há formulações disponíveis comercialmente com eficácia reportada sobre diferentes espécies de insetos-praga incidentes em condições tropicais (Cerutti & Lazzari, 2005;Marsaro Júnior et al, 2007;Ribeiro et al, 2008;Ribeiro et al, 2018). Não obstante, com a diminuição da disponibilidade de moléculas sintéticas com ação inseticida pela retirada do mercado de compostos de amplo espectro de atividade, tem-se estimulado, novamente, o estudo de inseticidas botânicos como alternativa no controle de insetos-praga de grãos armazenados, dada sua maior especificidade de ação sobre o organismo-alvo, menor toxicidade e risco à saúde dos aplicadores assim como rápida degradabilidade, o que diminui a presença de resíduos no ambiente e nos produtos tratados (Isman, 2006).…”