Avaliação da contaminação microbiológica em resinas compostas utilizadas nas clínicas odontológicas da Universidade Regional de Blumenau

Abstract

Objetivo: avaliar a contaminação de resinas compostas utilizadas nas clínicas do curso de Odontologia da Universidade Regional de Blumenau (Furb). Materiais e método: foram avaliados os tubetes das resinas: Z 350®, Z 250®, opallis®, charisma® e vit-l-escense® IntroduçãoO cirurgião-dentista está em contato constante com micro-organismos presentes na cavidade bucal, a qual é colonizada por aproximadamente 700 espé-cies microbianas, que a tornam uma fonte potencial de contaminação¹. No consultório odontológico, são identificadas quatro vias possíveis de infecção cruzada: do paciente para o profissional, do profissional para os pacientes, de paciente para paciente por meio do profissional e de paciente para paciente por intermédio de agentes, como instrumentos, equipamentos e pisos 2 . Neste ambiente, a contaminação agrava-se pelo uso de equipamentos que produzem aerossóis, por meio dos quais os micro-organismos podem ser lançados e espalhados 3 . Os respingos podem ser encontrados em todas as direções, sendo registradas distâncias que variaram de 1 a 2,0 metros do campo operatório [3][4][5] . As partículas suspensas no ar durante e após os atendimentos odontológicos podem penetrar pelo do trato respiratório membranas conjuntivas do cirurgião-dentista, de seus assistentes e dos pacientes que atendidos posteriormente 5 . Nem todos os itens em um procedimento odontológico podem ser esterilizados, sendo indispensá-vel a adoção de medidas de segurança. As barreiras adotadas para o controle das infecções tiveram iní-

Avaliação da Contaminação Microbiológica das Resinas Compostas no Ambiente Odontológico: Revisão da Literatura

“…Este material pode ser uma via de contaminação, principalmente, por aplicabilidade incorreta da técnica ou por descuido na biossegurança, como a ausência de barreiras, tal qual o plástico do tipo PVC, para embalar os materiais que entram em contato com os pacientes e o cirurgião-dentista e, principalmente, realizar a troca entre um paciente e outro, ou a não utilização do álcool 70%, que são os meios mais difundidos para reduzir o risco de contaminação, visto que esses materiais não são passíveis de esterilização. Estudos que analisaram a contaminação dos tubos de resina observaram que, aqueles que foram desinfetados com álcool a 70% apresentaram menor contaminação microbiana 1,12,13 .…”