AgradecimentosAo Prof. Dr. Iouri Borissevitch, pela orientação dedicada, pela amizade e confiança depositadas.Ao Prof Dr. Auro Nomizo, pelos ensinamentos e por disponibilizar o seu laboratório para a realização deste trabalho.À todos do laboratório de Fotobiofísica, pelo apoio e amizade.À todos do laboratório LIIP, em especial ao Carlos pela ajuda nos experimentos de fluorescência.Aos meus pais, pelos ensinamentos, e pelo apoio e carinho incondicionais.Ao Milton, pela paciência, amor e cumplicidade nestes anos.Ao técnico de laboratório Carlão, pela ajuda.À Denise e ao Ciro pela grande ajuda nos experimentos, pelas boas conversas e amizade. À Andressa, por estar ao meu lado, mesmo no momento mais difícil.Aos amigos de Ribeirão Preto, Érika, Joyce, Flávio, Jorge, Ernando, por toda a ajuda e amizade.À secretária da pós, Nilza.Ao Departamento de Física e Matemática. À CAPES, pelo apoio financeiro através de bolsa de estudos.
ResumoA protoporfirina IX (PpIX) ocupa um lugar especial entre a família das porfirinas devido ao seu importante papel na natureza e diversas aplicações, inclusive em terapia fotodinâmica. Sob ação da luz visível, a PpIX transforma-se em fotoprodutos que podem ser citotóxicos ou fotocitotóxicos, e isto pode, de um lado, aumentar a eficiência do tratamento e, por outro lado, apresentar toxicidade no escuro, prejudicando o paciente.Como as características da sua fototransformação dependem do ambiente onde elas se encontram, tornam-se importantes os estudos dos efeitos do ambiente nas características da sua fototransformação. As propriedades espectroscópicas da PpIX sintética e endógena, extraída das glândulas harderianas de ratos da espécie Rattus novergicus albinus, e seus fotoprodutos e a atividade citotóxica foram estudadas no escuro e sob ação da luz visível em uma cultura de células malignas, em comparação com Photogem ® e a porfirina TPPS4. A localização das protoporfirinas e seus fotoprodutos dentro da estrutura celular também foram observadas. Foi notado que existe uma diferença entre os espectros de absorção e fluorescência das PpIX endógena e sintética e também de seus fotoprodutos, e do grau de sua fototransformação. Associou-se estes efeitos à diferença do ambiente onde as porfirinas se encontravam, devido a interação da PpIX endógena e de seu fotoproduto com compostos celulares que poderiam estar presentes depois da purificação da PpIX obtida da glândula. A fotocitotoxicidade das PpIX sintética e endógena foram comparáveis. Os fotoprodutos, tanto da PpIX sintética quanto endógena não apresentaram fotocitotoxicidade ou mostraram fotocitotoxicidade menor do que a das porfirinas, resultado contrário ao encontrado na literatura. Em relação ao padrão Photogem ® , as protoporfirinas apresentaram uma fotocitotoxicidade comparável a ele, mas uma citotoxicidade no escuro maior. A TPPS4 demonstrou tanto uma fototoxicidade, como uma citotoxicidade no escuro menor que o Photogem ® . Da análise da distribuição intracelular das porfirinas PpIX e seus fotoprodutos com a de marcadores padrões de estr...