Avaliação da aprendizagem de línguas e os multiletramentos

O conhecimento tácito e os impeditivos emocionais no processo de ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras

“…Fonte: Roeser e Eccles (2000, p. 139) O esquema esclarece a influência dos aspectos emocionais nos fracassos acadêmicos e, por sua vez, o prejuízo emocional de tais fracassos, mostrando a necessidade de mais estudos a respeito do círculo vicioso. Duboc (2015), por exemplo, incita-nos a pensar a ressignificação da prática pedagógica a partir de "brechas pedagógicas em uma atitude curricular", numa perspectiva crítica da educação. "É uma atitude transformadora que ocorre nas brechas de sala de aula, ou seja, (1921 -1985), psicólogo e pedagogo italiano, Keppe percebeu como esse problema de megalomania influenciava na questão da aprendizagem.…”

Letramento crítico-literário no ensino de línguas estrangeiras: possibilidades e desafios

“…De modo a ser coerente com a importância do posicionamento ideológico na pesquisa em LAC apontada, é importante ressaltar que essa pesquisa admite que as novas tecnologias promoveram diversas mudanças na forma como usamos a língua e concebemos a sociedade, o sujeito, a língua, a escola e o ensino. Dessa forma, os estudos sobre cybercultura, multi e novos letramentos (AZZARI;CUSTÓDIO, 2013;DUBOC, 2015;KALMAN, 2016;PRIMO, 2008;ROJO, 2012) constituem parte importante dos fundamentos desta pesquisa.…”

“…Também estudarei os conceitos de texto, autoria e leitor (CHARTIER, 2002;COMPAGNON, 1999;SHEP, 2015), com o objetivo de discutir as mudanças que estes sofrem na sociedade pós-tipográfica. Além disso, por entender que a educação deve ter como foco propiciar oportunidades para o pensamento crítico e a agência do sujeito, esta pesquisa dialoga com as teorias de letramento crítico (DUBOC, 2012;MENEZES DE SOUZA, 2011a;MONTE MOR, 2008, além dos ensinamentos de Paulo Freire. Por se tratar de uma pesquisa sobre o ensino de língua inglesa, buscarei também respaldo teórico em autores que vêm revisando os construtos voltados para a educação linguística (CANAGARAJAH, 2011;DUBOC, 2015;FERRAZ, 2014;MONTE MÓR, 2014).…”

“…Quais são os desafios e possibilidades de se trabalhar literatura na aula de línguas estrangeiras?. A investigação teve como base os pressupostos teóricos dos multiletramentos (AZZARI;CUSTÓDIO, 2013;DUBOC, 2015;ROJO, 2012), dos letramentos críticos (DUBOC, 2012;MENEZES DE SOUZA, 2011a;MONTE MOR, 2008) e letramento literário (WIELEWICKI, 2011;ZAPPONE, 2008). Para responder às perguntas de pesquisa, os documentos reguladores da educação básicaas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) e a Base Nacional Comum Curricular (BNCC)foram analisados, e uma pesquisaação colaborativa foi conduzida em uma escola da rede privada de São Paulo no Ensino Fundamental, com o intuito de explorar as potencialidades do texto literário nas aulas de inglês, com ênfase para o uso de novas tecnologias em benefício de processos autorais criativos.…”

“…Ao longo do percurso com a pesquisa, por meio dos eventos acadêmicos, disciplinas cursadas e orientação, aconteceram mudanças cruciais na pesquisa. A partir da pedagogia dos multiletramentos e do estudo de autores como Canagarajah (2011), Duboc (2015), Rojo (2013), entre outros, ficou claro para mim que o que antes eu chamava de "escrita criativa" ficava apenas na linguagem verbal e pouco falava sobre as diferentes formas de conhecer, ler e "criar literatura" atualmente. Foi então que passei a olhar mais atentamente para a possibilidade de trabalhar com literatura no ensino de inglês e de pensar nas possibilidades de inter-relações com literatura digital.…”