Autoeficácia e procrastinação acadêmica em estudantes do ensino superior

Abstract

Os objetivos do estudo são analisar as diferenças da autoeficácia na formação superior (AEFS) e da procrastinação acadêmica em função do sexo, idade e momento do curso e estabelecer relações entre os construtos. Participaram da investigação 1.635 estudantes do ensino superior, 66,5% mulheres, 48,6% ingressantes e 67,5% menores de 22 anos. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Autoeficácia na Formação Superior e a Escala de Procrastinação Acadêmica. As mulheres relataram níveis superiores na AEFS e nas dimensões regulação da formação, ações proativas e gestão acadêmica. Os estudantes mais velhos descreveram autoeficácia mais elevada na totalidade da escala e em todas as dimensões e os ingressantes indicaram menor nível de autoeficácia acadêmica. Os homens e os estudantes mais jovens relataram resultados mais elevados na procrastinação. As correlações entre a autoeficácia e a procrastinação são negativas e, na maioria, moderadas. Os achados reforçam a relação conceitual entre os construtos e potenciais implicações para o sucesso acadêmico são discutidas.

Fear of Success and Fear of Failure: Intensity of the Reasons for Procrastination in the Preparation of Dissertations or Theses

“…En ese sentido, investigaciones que incorporan la procrastinación académica van ganando terreno e importancia, contribuyendo a comprender las consecuencias psicológicas de los estudiantes que la padecen o que han experimentado este fenómeno, transformándose en un campo de estudio en crecimiento en Brasil (Silva, Machado, Couto, De Oliveira & Da Fonsêca, 2020;Moura, Paiva & Dominguez-Lara, 2021;Pereira & Ramos, 2021;Ferreira, Gomes, Fernandez & Quintana, 2022;Silva, Bernardes, Nascimento, Veras & Castro, 2022;Fior, Sampaio, Reis & Polydoro, 2022). Algunas investigaciones sobre procrastinación académica indican que cerca del 50% de los estudiantes posterga actividades académicas de manera constante y problemática, situación que deriva en un bajo rendimiento académico; los casos más complejos tienden a agudizarse, en especial durante los períodos de evaluación, y son experimentados por aquellos estudiantes con altos índices de ansiedad (Ferrari, Keane, Wolfe & Beck, 1998;Schouwenburg, 2005;Klingsieck et al, 2013;Parada & Schulmeyer, 2021).…”