Auto-incompatibilidade de ação tardia e outros sistemas reprodutivos em Biognoniaceae

Abstract

pela orientação e o apoio constante à realização deste trabalho. À Dra. Julie H. A. Dutilh, pela amizade e pelas inúmeras formas de ajuda em diversos momentos durante a realização desta tese.Ao Prof. Dr. Peter E. Gibbs (Universidade de St Andrews), pela leitura crítica das primeiras versões de um dos manuscritos derivados da presente tese, pelo esclarecimento de dúvidas sobre algumas das metodologias utilizadas e pelas inúmeras discussões que tanto contribuíram para a realização deste trabalho.À Profa. Dra. Sandra Carmello-Guerreiro, responsável pelo Laboratório de Anatomia Vegetal, e à Profa. Dra. Marlies Sazima, responsável pelo Laboratório de Biossistemática (UNICAMP), pela permissão para utilização das dependências e equipamentos dos respectivos laboratórios.Aos amigos do Ermo, pela permissão para realização dos trabalhos de campo com a espécie Jacaranda racemosa em sua propriedade particular, bem como pelo apoio logístico sem o qual esta etapa do trabalho não teria sido realizada.Ao IBAMA e ao Sr. Albino B. Gomes, pela concessão de licença e alojamento para realização parcial dos trabalhos de campo com as espécies Zeyheria montana e Tabebuia vellosoi no Parque Nacional da Serra do Cipó. Ao Prof. Dr. Eugênio Goulart (UFMG) e ao Prof. Dr. George Shepherd (UNICAMP) pelos auxílios às análises estatísticas.Aos técnicos Sebastião, Iara, João e Ana (Laboratórios de Anatomia, Biossistemática, Taxonomia e Ecologia, respectivamente; Depto. de Botânica, UNICAMP), pelos auxílios nos trabalhos laboratoriais. À Profa. Dra. Isabel Alves dos Santos (UNESC), pela amizade e pela identificação das abelhas. Aos Professores Dra. Marlies Sazima e Dr. Ivan Sazima (UNICAMP), pela ajuda na identificação de alguns pássaros.Ao Prof. Dr. Geraldo W. A. Fernandes (UFMG), pela identificação do Cecidomyiidae.Ao Fundo de Apoio ao Ensino e à Pesquisa da UNICAMP, pelo financiamento parcial deste trabalho.

Biologia da polinização e reprodução de especies de Melastomataceae do Parque Nacional da Serra da Canastra (MG)

“…Vários estudos recentes envolvendo espécies com auto-esterilidade ovariana têm procurado distinguir entre auto incompatibilidade pós-zigótica e depressão endogâmica (Bittencourt Jr. 2003).…”

“…Alguns pesquisadores parecem considerar que toda auto-esterilidade pós-zigótica é evidência de depressão endogâmica (Krebs & Hancock 1991), uma visão que deve ser rejeitada a menos que uma explicação satisfatória em termos de auto incompatibilidade tardia possa ser descartada (Bittencourt Jr. 2003).…”

“…Segundo Sage et al 1994, a produção bem sucedida de uma semente após polinização é determinada por dois fatores inter-relacionados: a capacidade do embrião e do endosperma sobreviverem dentro do ovário, e a capacidade do ovário sobreviver até a maturidade. É perfeitamente possível que um embrião possa ter a capacidade de sobreviver até a maturidade, e, no entanto, isto não acontece porque o ovário/fruto que o contém, aborta (Bittencourt Jr. 2003). O aborto do ovário/fruto pode acontecer, por exemplo, porque apenas um pequeno número de embriões viáveis estava presente (Bittencourt Jr. 2003).…”

“…É perfeitamente possível que um embrião possa ter a capacidade de sobreviver até a maturidade, e, no entanto, isto não acontece porque o ovário/fruto que o contém, aborta (Bittencourt Jr. 2003). O aborto do ovário/fruto pode acontecer, por exemplo, porque apenas um pequeno número de embriões viáveis estava presente (Bittencourt Jr. 2003).…”

Estudos ontogeneticos de flor e fruto em especies de Bignoniaceae com enfase na taxonomia

“…No presente estudo constatou-se que a inflorescência de J. racemosa é uma inflorescência tirsóide, uma vez que produz flor terminal (caráter só observado em inflorescência com desenvolvimento completo) e paracládios dicasiais na porção proximal da inflorescência (caráter que não está presente em todas as plantas). Tais constatações podem ser observadas emBittencourt 2003. Diante de tal constatação, flores pediceladas, dispostas ao longo de um eixo floral devem receber uma análise criteriosa para ser ter certeza de que se está diante de apenas uma flor ou de uma inflorescência dicasial reduzida.…”