Objetivo: Identificar evidências de inclusão e exclusão sociais percebidas por membros familiares, devido à convivência com pessoa com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Metodologia: Estudo com abordagem qualitativa, no qual fizeram parte cinco famílias que convivem com pessoa com diagnóstico de TEA, sendo pais (2), mães (5), irmãos (2) e avó (1). A coleta de dados foi por meio de entrevista, gravada, utilizando-se a Técnica do Incidente Crítico. Os dados foram organizados utilizando-se à análise de conteúdo temática de Bardin. Resultados: Emergiram duas categorias temáticas: “O contexto de vida do autista e suas adversidades diante do estigma e da exclusão” e “Um olhar positivo para o Transtorno do Espectro do Autismo”. A primeira aborda as adversidades e dificuldades enfrentadas na identificação do transtorno e no processo de adaptabilidade familiar; a falta de conhecimento a respeito do TEA pela sociedade, e de membros familiares, que propiciam a ações de exclusão social. A segunda exibe o aprendizado na convivência com o TEA, a adaptabilidade e o crescimento nas relações intrafamiliares. Conclusão: Destarte, o convívio cotidiano com uma pessoa com TEA caracteriza-se com adversidades, estigma e a exclusão social. Contudo, também, distingue a resiliência e a superação dos familiares.