“…Assim, pontuamos que a autora não se enquadra em uma categoria fixa ou como representante de um dado movimento, mas mostra-se porosa a diferentes interpretações e diálogos, seguindo uma tendência das literaturas pós-modernas. Dessa monta, não é posicionada, por exemplo, como a representante de um dado momento ou tema, de modo circunscrito, mas como uma autora perenemente revisitada, quer seja pela crítica Entretextos, Londrina, v. 23, n. 4, p. 45 -67, 2023 Porosidades claricianas: intertextualidade e interdiscurso no filme "O livro dos prazeres" literária, pelas ciências da linguagem, pela Filosofia, pela Psicologia, em um movimento polissêmico e sempre em aberto (Gotlib, 2009;Manzo, 2001;Montero, 2021;Scorsolini-Comin;Rodrigues;.…”