A asma em crianças é uma condição respiratória complexa que exige uma compreensão abrangente para proporcionar um manejo eficaz e melhorar a qualidade de vida dos pequenos. Essa condição, caracterizada por vias respiratórias hiperreativas e inflamação crônica, é uma das doenças crônicas mais comuns na infância, afetando milhões de crianças em todo o mundo. A peculiaridade da asma em crianças reside não apenas em suas manifestações clínicas, como sibilos, tosse e dificuldade respiratória, mas também na variedade de fatores que desencadeiam e influenciam sua expressão. Desde fatores genéticos até influências ambientais, como exposição a alérgenos e poluentes do ar, a asma infantil é um intricado entrelaçamento de predisposição genética e interações ambientais. Este estudo propõe uma revisão de literatura com o objetivo de analisar e sintetizar informações sobre a epidemiologia e tratamento da asma na infância. Com uma ênfase especial nas peculiaridades e desafios brasileiros, a pesquisa fundamenta-se em fontes confiáveis, como PubMed, Scielo e dados do Ministério da Saúde do Brasil. Relatórios, diretrizes e informações oficiais relacionadas à epidemiologia e tratamento da asma na infância foram obtidos no site oficial do Ministério da Saúde do Brasil, incluindo boletins, guias de tratamento e estratégias de controle dessa condição no país. A asma continua a ser uma preocupação de saúde pública, com variações marcantes na prevalência entre países e grupos étnicos. Estratégias de prevenção e intervenção são fundamentais para mitigar os impactos sociais e econômicos associados à asma. Quanto ao tratamento, observamos uma evolução notável nas últimas décadas. Abordagens terapêuticas personalizadas ganharam destaque, reconhecendo a heterogeneidade da doença. Corticosteroides inalatórios permanecem uma pedra angular no controle a longo prazo, enquanto broncodilatadores e antagonistas de leucotrienos proporcionam alívio sintomático. A prevalência significativa da asma infantil destaca a importância de medidas efetivas para melhorar o manejo e reduzir o impacto da doença. É imperativo implementar estratégias preventivas que abordem fatores ambientais, como a redução da exposição a alérgenos e poluentes, contribuindo para a prevenção do desenvolvimento da asma em crianças predispostas. Além disso, a promoção de ambientes livres de fumo e a conscientização sobre os riscos associados são cruciais para proteger a saúde respiratória infantil.