“…Nesse caso, a cobertura pode ser viabilizada em intervenções de tipos diversificados, desde aquelas voltadas ao controle de riscos e danos até às atreladas à promoção da saúde, Neste estudo, a execução de reuniões educativas para a educação em saúde sobre o câncer de mama para as usuárias foi mencionada apenas por menos da metade dos gestores, 45,8%, apesar de, em outro momento, a maioria deles ter afirmado que utiliza os dados gerados nos sistemas informatizados para planejar ações educativas.Também os resultados do estudo realizado em Diadema chamam a atenção para as reuniões educativas executadas por apenas 52,9% dos enfermeiros, destacando-se que é um município com 100% de cobertura de ESF, modelo que prioriza, tomando, como base o conceito de promoção à saúde, as atividades preventivas. As autoras sinalizam a importância da educação em saúde na APS como fundamental para a aquisição de conhecimento pelas usuárias, com vistas à detecção precoce da doença(TEIXEIRA et al, 2017), priorizando a proposta das diretrizes do tripé: população alerta para os sinais e sintomas; profissionais de saúde sensibilizados e capacitados; serviços de saúde preparados (BRASIL, 2015a). É importante salientar, no entanto que, em relação ao estudo em Diadema, dentre os enfermeiros que realizam atividades educativas, 64,6% receberam capacitação referente às normas preconizadas pelo MS para o controle do câncer de mama, sendo esta diferença estatisticamente significativa (p=0,042) em relação aos que não foram capacitados(TEIXEIRA et al, 2017).…”