Objetivo: Avaliar a relevância da Odontologia Hospitalar (OH) e do cirurgião-dentista (CD) em ambientes hospitalares, destacando sua contribuição na prevenção de complicações e promoção de melhorias na saúde dos pacientes em terapia intensiva (UTIs), em tratamento oncológico, na gestação de alto risco/neonatologia e em pacientes com necessidades especiais.
Materiais e Métodos: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, nas bases PubMed, Google Acadêmico e SciELO, com os termos “Equipe de Odontologia Hospitalar”, “Atendimento Odontológico em UTIs”, “Odontologia para Gestantes de Alto Risco e Neonatos”, “Oncologia Integrativa e Saúde Bucal” e “Odontologia Hospitalar para Pessoas com Deficiência”. A seleção dos artigos foi conduzida por dois revisores independentes, utilizando as ferramentas de avaliação crítica do Joanna Briggs Institute (JBI). Resultados: A presença de CDs em hospitais reduz significativamente a pneumonia nosocomial em UTIs através da gestão da higiene bucal. Além disso, a OH é essencial no manejo de complicações bucais que afetam a recuperação de pacientes oncológicos e a saúde de gestantes de alto risco e neonatos. A oficialização da OH como especialidade odontológica no Brasil e propostas legislativas para sua implementação em UTIs destacam a necessidade de sua integração aos protocolos de saúde hospitalar. Conclusão: A atuação da equipe de OH pode prevenir infecções hospitalares e melhorar a saúde geral dos pacientes internados. A formação contínua de CDs e a inclusão da OH nos currículos de graduação são essenciais para integrar esses profissionais nas equipes multidisciplinares, promovendo a recuperação dos pacientes por meio de uma abordagem integrada de cuidados em saúde.