Atuação da fisioterapia intensiva no contexto da pandemia de Covid-19

Abstract

A COVID-19, doença causada pelo novo coronavírus, está afetando consideravelmente as práticas de saúde da maioria dos países. Ela se apresenta com sintomas respiratórios, culminando, algumas vezes, em morte ocasionada por Síndrome Respiratória Aguda Grave. Esse contexto exigiu uma mudança na organização dos sistemas de saúde, novos protocolos e alteração da atuação de profissionais, como do fisioterapeuta. A atuação desses profissionais no âmbito da reabilitação tem se mostrado muito útil ao prognóstico dos pacientes. Por isso, este busca revisar a literatura existente acerca da fisioterapia e reabilitação respiratória em pacientes portadores do novo coronavírus (SARS-CoV-2) e assim, levantar o atual estado dessa prática. Trata-se de um trabalho qualitativo, básico, exploratório e bibliográfico integrativo. A busca foi realizada utilizando os descritores: Physical Therapy, Intesive Physiotherapy, Coronavirus Infection e Respiration, nos repositórios Pubmed, Bireme e Springerlink e foram incluídos trabalhos em inglês e francês de 2020 e 2021. Os dados relatados sugerem que a fisioterapia fornece suporte ventilatório durante a fase aguda da doença e intervenções de reabilitação posteriores a fim de promover a funcionalidade. Apesar de não existir evidências que ela altere o curso do COVID-19 na fase aguda da doença em pacientes com insuficiência respiratória hipoxêmica e tosse seca, pacientes com tosse produtiva podem se beneficiar de manobras de higiene brônquica que estimulem a tosse. Fornecimento de oxigênio, ventilação mecânica não invasiva, desmame da ventilação assistida e desobstrução das vias aéreas são aplicados, manobras de mobilização precoce e variação da postura são efetuadas cotidianamente. Contudo, para pacientes com ventilação mecânica invasiva, há poucas indicações do trabalho fisioterápico, que tem principalmente um papel de monitoramento e posicionamento do paciente para otimizar a razão ventilação/perfusão. A posição prona é recomendada para pacientes em situação grave. Além disso, são garantidas todas as ações que promovam a autonomia respiratória do paciente, quando as condições clínicas permitem. Considera-se que há pouca base de dados relatados na literatura para uma discussão concisa acerca do tema proposto. Contudo, pode-se inferir que existem evidências de que a fisioterapia para o paciente acometido pela COVID-19 auxilia no prognóstico, na medida em que proporciona melhor oxigenação e trocas gasosas, além de oferecer técnicas de desobstrução das vias aéreas para pacientes ventilados e auxiliar no posicionamento de pacientes com insuficiência respiratória grave. Evidentemente, o acompanhamento, no decorrer da enfermidade e na recuperação, é importante para o acometido que apresenta melhor evolução clínica.

Conduta e acompanhamento de pacientes pós COVID-19 na atenção primária em um município da região sul do Tocantins

“…A falta de preparo em decorrência das doenças ou lesões afetam diretamente o sistema musculoesquelético promovendo um declínio na massa muscular e força articular e atrofia difusa da musculatura esquelética estriada simétrica apendicular e axial. 5 O Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) foi instituído no Unidades Básicas de Saúde (UBS) em todo o Brasil. 6,7 As RAS responsabilizam-se economicamente e sanitariamente por uma população adstrita vinculada à Atenção Primária a Saúde (APS), que contam com os recursos e serviços de saúde disponíveis.…”