Introdução: O exercício físico para idosos é considerado um importante constituinte para a adesão de um estilo de vida saudável, devido a sua associação com diversos benefícios para a saúde física e mental. Logo, é capaz de promover benefícios em níveis: psicológico, morfológico, metabólico e neuromuscular, servindo tanto para a prevenção quanto para o tratamento das doenças advindas da idade . A Doença de Alzheimer (DA) é a principal causa de demência e está rapidamente se tornando uma das doenças mais caras, letais e onerosas deste século. A demência dessa doença refere-se a um início e curso específicos do declínio cognitivo e funcional associado à idade, juntamente com uma neuropatologia específica. Objetivo: Analisar estratégias fisioterapêuticas para o tratamento de pacientes idosos portadores da Doença de Alzheimer. Método: Foi realizada uma revisão sistemática de literatura, sobre Doença de Alzheimer. Os artigos foram buscados nas principais bases de dados em saúde: LILACS, PEDro, PubMed, SciELO. A busca por meio da combinação dos descritores resultou em 15 artigos, sendo: 6 na base LILACS, 3 na PubMed, 6 na SciELO e nenhum na PEDro. Resultados: Os 5 artigos revisados apresentam predominantemente semelhanças nas estratégias fisioterapêuticas utilizadas para o tratamento de pacientes idosos portadores da Doença de Alzheimer, destacando-se: exercícios de sentar e levantar, equilíbrio, marcha, dupla tarefa motora, dupla tarefa cognitiva, movimento e velocidade. Os estudos corroboram com o fato de que o desgaste cognitivo é cada vez maior, com o avançar da idade e que é mais presente nas mulheres idosas. Em contrapartida, os autores relatam que a piora no quadro funcional não se enquadra somente em um sexo, sendo variável de acordo com o grau de demência do participante. Conclusão: Com base nos estudos analisados, conclui-se que as estratégias fisioterapêuticas são cruciais para auxiliar o paciente idoso com Doença de Alzheimer para a recuperação de seu desempenho cognitivo, funcional, de equilíbrio e de diminuição no risco de quedas. Com isso, destacam-se os exercícios de equilíbrio, como sentar e levantar; de dupla tarefa; cognitivos; de mobilidade articular e de fortalecimento de membros superiores e de membros inferiores, por serem exercícios que trazem uma melhora significativa na qualidade de vida dos idosos com Doença de Alzheimer.