A agregação do solo é influenciada diretamente pelo manejo, sendo que a matéria orgânica é um dos principais responsáveis por essa agregação. Este estudo objetivou avaliar os agregados dos solos sob distintas intensidades de uso em Pernambuco e Paraíba. Os solos foram coletados em dez locais nos Estados da PB e PE, em áreas selecionadas sob vegetação de caatinga (caatinga preservada e caatinga raleada) contígua a área sob agricultura de subsistência (cultivada preservada e cultivada degradada). Os solos foram amostrados na camada de 0,0-7,5 cm. Em seguida à separação dos agregados secos e úmidos e determinação do diâmetro médio ponderado de agregados úmidos e de agregados secos. O índice de estabilidade foi calculado pela relação diâmetro médio ponderado de agregados úmidos e secos. Com relação aos resultados, a intensidade do uso do solo influenciou nas proporções dos agregados dispersados via úmida em todas as classes de tamanho, exceto a classe > 2 mm. Verificou-se que a proporção de agregados na fração >2 mm foi a que mais diminuiu entre as dispersões seca e úmida, sendo que a fração 1-0,5 mm ficou inalterada em relação aos sistemas de dispersão. O diâmetro médio ponderado seco não foi afetado pela intensidade do uso do solo, porém os valores de diâmetro médio ponderado úmido das áreas de caatinga preservada e cultivada foram superiores aos de caatinga raleada e cultivada degradada. Os sistemas de uso caatinga preservada e a cultivada preservada apresentaram maior estabilidade de agregados que caatinga raleada e cultivada degradada.