Atividades Complementares Curriculares (ACCs) como política educacional no estado do Paraná

Abstract

O objetivo desse trabalho foi compreender o perfil da política de Atividades Complementares Curriculares (ACCs) do Estado do Paraná. O estudo caracteriza-se como uma pesquisa de levantamento com informações provenientes de bancos de dados oficiais do Ministério da Educação (MEC) sendo o N amostral composto por 372 escolas de 19 cidades. As informações sobre as ACCs foram cruzadas com os demais indicadores escolares para a composição dos resultados. Constatou-se que há uma tendência de adesão superior a 80% das escolas a essa política e que a participação dos alunos nos projetos desenvolvidos está em fase de expansão, no entanto, não foi possível observar relação entre melhoria de indicadores de qualidade educacional com maior participação nas ACCs.

Reconstruindo Conexões Na Educação Fundamental: Navegando Pelo Ensino Durante E Após a Pandemia

“…Buscam enriquecer a formação do aluno, proporcionando conhecimento, reconstrução da aprendizagem e auxiliando no desenvolvimento de competências e habilidades. Esse enfoque respeita o tempo de aprendizado dos estudantes, suas necessidades individuais e reforça conteúdos não compreendidos no ensino presencial (BENDRATH; BASEI, 2018).…”

Paths taken by future nurses for supplementary training in mental health

“…(1) Embora existam diferentes estratégias e mecanismos reconhecidos como atividades complementares, deve-se considerar alguns pontos estruturais relacionados à oferta por parte das instituições, como: disponibilidade de corpo docente ou profissionais para conduzi-las; estrutura física; parceria com órgãos públicos e privados para oferta nos diferentes cenários; e planejamento estratégico. (2,3) Os entrevistados desse estudo relataram que a busca pelas atividades extracurriculares ocorreu de forma independente. Contudo, deve-se considerar que essa busca é influenciada por aspectos como: a viabilidade em sua rotina acadêmica, pessoal e de trabalho; disponibilidade para participar das ações e práticas (quando existentes) nos cenários propostos; recursos financeiros despendidos para participação ou bolsas para ajuda de custo; periodicidade da atividade e tempo para sua conclusão; e demais questões que são determinantes pessoais de cada estudante para realização e permanência nas atividades.…”

“…Contudo, deve-se considerar que essa busca é influenciada por aspectos como: a viabilidade em sua rotina acadêmica, pessoal e de trabalho; disponibilidade para participar das ações e práticas (quando existentes) nos cenários propostos; recursos financeiros despendidos para participação ou bolsas para ajuda de custo; periodicidade da atividade e tempo para sua conclusão; e demais questões que são determinantes pessoais de cada estudante para realização e permanência nas atividades. (3,4) No tocante às atividades extracurriculares em saúde mental, observa-se que a busca por parte dos alunos se debruça, primeiramente, na fragilidade do ensino. (13) Uma revisão integrativa de diferentes estudos qualitativos realizados com estudantes de enfermagem aponta limitações e desafios para ofertar formação de qualidade para a área em questão.…”

“…(12) Ademais, outros caminhos apontados no estudo foram os projetos de extensão e as ligas acadêmicas. Estudos brasileiros (3,(14)(15) apontam os projetos de extensão e as ligas acadêmicas como espaços favoráveis para o desenvolvimento não apenas das práticas de saúde, mas de um perfil profissional mais humano, na perspectiva da integralidade, em responder às necessidades individuais, familiares e coletivas que se apresentam na sociedade, considerando os aspectos biopsicossocioculturais, principalmente quando são realizadas ações em conjunto com profissionais e usuários dos serviços de saúde mental.…”

“…(1)(2) As diretrizes orientam as Instituições de Ensino Superior (IES) a criarem mecanismos de aproveitamento dos conhecimentos desenvolvidos pelos estudantes mediante de práticas independentes, estimulando que os estudantes busquem aperfeiçoar conhecimentos e habilidades por meio dessas atividades complementares, importantes para o desenvolvimento profissional do futuro enfermeiro. (1,3) Existe uma diversidade de atividades complementares que podem ser ofertadas. Geralmente organizadas por áreas de conhecimento, podem ser do tipo "ensino" (monitorias, estágios, cursos), "pesquisa" (Iniciação Cientifica, grupos de pesquisa, eventos acadêmicos e científico) "extensão" (projetos de extensão comunitária e ligas acadêmicas) ou "assistência" (estágios extracurriculares em serviços de saúde).…”