Este artigo aborda aspectos do funcionamento do campo da moda, pela ótica do corpo e da aparência, tomada como uma das variáveis relevantes nos processos de subjetivação. O intenso investimento em produtos, remédios e serviços corroboram para compreender e considerar a importância de uma “boa aparência” na subjetividade contemporânea, quando os corpos se colocam como especialmente abertos às modificações e transformações permanentes ou efêmeras, e investidos na produção de um “design de si”. Para tanto, articulamos considerações de autores que delineiam aspectos do “cenário corpocêntrico” e apresentamos exemplos produtos, serviços e remédios, que revelam tópicos da mercantilização das aparências.