Introdução: O comportamento sedentário tem sido associado a diversos desfechos negativos no contexto de saúde. Objetivo: Determinar a prevalência do comportamento sedentário em profissionais de enfermagem e os fatores associados a essa condição. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com trabalhadores da enfermagem de um serviço público municipal do interior de Goiás em 2020. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário com questões sociodemográficas, laborais e de saúde. O comportamento sedentário foi mensurado por meio do IPAQ que avalia o tempo total sentado em um dia de semana e final de semana. A análise deu-se pela estatística descritiva e a associação do comportamento sedentário com as variáveis independentes pela aplicação dos testes do Qui-quadrado de Pearson e Posthoc. Resultados: A prevalência de comportamento sedentário entre os profissionais de enfermagem foi de 56,8% e observou-se diferenças significativas considerando as variáveis faixa etária, situação conjugal, categoria profissional, tempo de permanência em pé, realização de atividades de flexão/rotação do tronco, agachamento e esforço físico constante. Conclusão: A prevalência de comportamento sedentário na amostra estudada foi alta. Sugere-se ações que minimizem o tempo de exposição ao comportamento sedentário e incentivem hábitos de vida mais saudáveis.