Abstract:RESUMO: O objetivo deste estudo foi elaborar um modelo conceitual sobre o papel do enfermeiro na atenção primária à saúde do idoso. Foi realizada revisão e análise documental de 40 documentos normativos brasileiros que regulam a atenção primária e/ou relacionados ao idoso, com coleta de dados entre abril e agosto de 2015. As informações foram consensuadas nos quatro metaparadigmas da enfermagem. O ser humano foi a pessoa de >60 anos; a saúde/doença: o conjunto de fatores físicos, psicológicos, sociais, econômi… Show more
“…(5) Assim, a fragilidade e a funcionalidade familiar são aspectos importantes quando o enfermeiro realiza a avaliação de saúde do idoso, pois, sabendo-se que os idosos são grandes usuários dos serviços de saúde, o atendimento deve estar focado no acolhimento e na oferta de cuidado integral e continuado. (6) Aos idosos em estabilidade clínica, que necessitam de Atenção à Saúde em situação de restrição ao lar, de maneira temporária ou definitiva, ou em grau de vulnerabilidade, é ofertada, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1), de responsabilidade da Atenção Primária à Saúde (APS). (7) A AD1 é direcionada aos usuários que possuem problemas de saúde controlados e necessitam de cuidados de menor frequência, bem como apresentem alguma dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até um serviço de saúde.…”
Conflitos de interesse: nada a declarar.Resumo Objetivo: Identificar a prevalência da fragilidade em idosos e o nível de funcionalidade familiar e analisar a associação dessas variáveis com características sociodemográficas e com o acesso aos serviços de saúde de idosos vinculados à Atenção Domiciliar tipo 1 da Atenção Primária à Saúde. Métodos: Estudo transversal analítico, realizado por meio de visitas domiciliares, de outubro de 2018 a abril de 2019, com 124 idosos de 60 anos ou mais, vinculados à Atenção Domiciliar tipo 1 de um distrito sanitário de Porto Alegre. Utilizaram-se a Escala de Fragilidade de Edmonton, o APGAR da família e o questionário de dados sociodemográficos e de acesso ao serviço de saúde. Aplicaram-se o teste t de Student, o teste de Mann-Whitney, o teste do qui-quadrado, o teste exato de Fisher e o modelo de regressão de Poisson na análise estatística. Foi considerado como valor significativo p<0,05.Resultados: A prevalência de fragilidade foi de 75%, e 84,7% dos idosos apresentaram bom nível de funcionalidade familiar. A fragilidade apresentou associação estatisticamente significativa, com maior faixa etária (p=0,009), elevado número médio de morbidades (p=0,027), presença de cuidador (p<0,001), não morar sozinho (p<0,001), défice cognitivo (p<0,001) e com forma de atendimento exclusivamente domiciliar (p<0,001). A funcionalidade familiar não apresentou associação estatisticamente significativa com as variáveis em estudo.Conclusão: Houve alta prevalência de fragilidade e de boa funcionalidade familiar. Apenas a fragilidade esteve associada significativamente com algumas das variáveis em estudo. Conhecer essa população específica é imprescindível para que intervenções possam ser desenvolvidas, garantindo acesso aos serviços de saúde.
“…(5) Assim, a fragilidade e a funcionalidade familiar são aspectos importantes quando o enfermeiro realiza a avaliação de saúde do idoso, pois, sabendo-se que os idosos são grandes usuários dos serviços de saúde, o atendimento deve estar focado no acolhimento e na oferta de cuidado integral e continuado. (6) Aos idosos em estabilidade clínica, que necessitam de Atenção à Saúde em situação de restrição ao lar, de maneira temporária ou definitiva, ou em grau de vulnerabilidade, é ofertada, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a Atenção Domiciliar tipo 1 (AD1), de responsabilidade da Atenção Primária à Saúde (APS). (7) A AD1 é direcionada aos usuários que possuem problemas de saúde controlados e necessitam de cuidados de menor frequência, bem como apresentem alguma dificuldade ou impossibilidade física de locomoção até um serviço de saúde.…”
Conflitos de interesse: nada a declarar.Resumo Objetivo: Identificar a prevalência da fragilidade em idosos e o nível de funcionalidade familiar e analisar a associação dessas variáveis com características sociodemográficas e com o acesso aos serviços de saúde de idosos vinculados à Atenção Domiciliar tipo 1 da Atenção Primária à Saúde. Métodos: Estudo transversal analítico, realizado por meio de visitas domiciliares, de outubro de 2018 a abril de 2019, com 124 idosos de 60 anos ou mais, vinculados à Atenção Domiciliar tipo 1 de um distrito sanitário de Porto Alegre. Utilizaram-se a Escala de Fragilidade de Edmonton, o APGAR da família e o questionário de dados sociodemográficos e de acesso ao serviço de saúde. Aplicaram-se o teste t de Student, o teste de Mann-Whitney, o teste do qui-quadrado, o teste exato de Fisher e o modelo de regressão de Poisson na análise estatística. Foi considerado como valor significativo p<0,05.Resultados: A prevalência de fragilidade foi de 75%, e 84,7% dos idosos apresentaram bom nível de funcionalidade familiar. A fragilidade apresentou associação estatisticamente significativa, com maior faixa etária (p=0,009), elevado número médio de morbidades (p=0,027), presença de cuidador (p<0,001), não morar sozinho (p<0,001), défice cognitivo (p<0,001) e com forma de atendimento exclusivamente domiciliar (p<0,001). A funcionalidade familiar não apresentou associação estatisticamente significativa com as variáveis em estudo.Conclusão: Houve alta prevalência de fragilidade e de boa funcionalidade familiar. Apenas a fragilidade esteve associada significativamente com algumas das variáveis em estudo. Conhecer essa população específica é imprescindível para que intervenções possam ser desenvolvidas, garantindo acesso aos serviços de saúde.
“…1 The evaluation and treatment of older adults with depressive symptoms should occur predominantly in primary health care (PHC) settings, which allow the establishment of a strong bond between users and care providers, based on the goals of disease prevention and maintenance and improvement of QoL. 8 However, Brazilian PHC is beset by deficits in human, financial, and material resources. 9 Currently, the predominant PHC setting in the country is the Family Health Strategy (Estraté gia Saú de da Família [ESF]), which involves a multidisciplinary team of general practitioners and is designed to serve approximately 80% of health care needs in the country.…”
“…No bojo desse cenário, o profissional da atenção primária, além de acompanhar outros indicadores (15) , tem papel central no desenvolvimento e alcance das metas que digam respeito ao domínio da saúde no PBF, já que se trata de um programa que, quando realizado, diminui as chances de desenvolvimento de comorbidades (16) .…”
Objetivo: avaliar a cobertura de Atenção Primária nos municípios de Santa Catarina e o alcance do indicador de pactuação de cobertura do Programa Bolsa Família. Método: ecológico, transversal, descritivo, usando análise espacial e relacionamento probabilístico, utilizando-se o cálculo do coeficiente de Spearman, com apoio do software StatisticalPackage for the Social Sciences. Realizado com os dados de 2017 e 2018 de 295 municípios de Santa Catarina, Brasil. Resultados: há uma correlação direta (p<0,05) entre os indicadores de Cobertura pelas Equipes de Atenção Primária e de Estratégia de Saúde da Família ao de Cobertura pelo Programa Bolsa Família. Santa Catarina não apresentou bom desempenho no cumprimento das metas pactuadas nos anos de 2017-2018 no que tange ao indicador de Cobertura pelo Programa Bolsa Família, estando em 2017 com média de 83,4 e 85,6 em 2018. Conclusão: contribui-se na compreensão da influência do Programa Bolsa Família sobre os indicadores de saúde.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.