OBJETIVO: Descrever o atendimento à saúde de adolescentes em uma unidade de saúde do Acre durante a pandemia de COVID 19. MÉTODO: Estudo transversal, exploratório, realizado junto a adolescentes em busca de atendimento em uma unidade de saúde. RESULTADOS: A maioria encontrava-se com 16 anos (40%), solteiros (90%), cor da pele parda (55%), renda familiar de 1 salário mínimo (63%), ensino médio incompleto (55%). Não exerciam trabalho remunerado (88%), não frequentavam religião (60%), moravam com os pais (75%), quando buscaram atendimento obtiveram êxito (100%). Dentre os motivos da busca por atendimento, destacou-se a consulta médica (35%), seguido da realização de exames (33%). Alegaram não possuir nenhum problema de saúde pré-existente (98%) e que não haviam participado de ação educativa nos últimos 12 meses (100%). Afirmaram não conhecer o agente comunitário de saúde de sua área de abrangência e que ele não realizava as visitas domiciliares regularmente (100%). A maior parte recebeu orientações dos profissionais de saúde durante o atendimento (80%) e achavam que as ações da unidade voltadas para os adolescentes eram satisfatórias (48,0). CONCLUSÃO: De forma geral, os adolescentes conseguiram acessar os serviços de saúde no seu loco região durante a pandemia e estavam satisfeitos com o atendimento.