Ateliê de desenho de livre-expressão com crianças acolhidas: um diálogo entre clínica e fenomenologia

Abstract

Palavras-chave: crianças acolhidas; instituição de acolhimento; ateliê de desenho de livre-expressão; fenomenologia; método fenômeno-estrutural. ABSTRACT COLOMBO, Erika Rodrigues. Free-expression Painting Studio with sheltered children: a dialog between clinical psychology and phenomenology. 2018. 149p.

Cadernos III: Círculo fenomenológico da Vida e da Clínica / Núcleo de pesquisa e laboratório Prosopon

“…Seguimos a metodologia desenvolvida por Ternoy (1997), cuja técnica foi implantada e desenvolvida no Departamento de Psiquiatria e Psicologia Médica da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), em 1999, com pacientes adultos de um CAPS (Santoantonio, & Antúnez, 2010;Santoantonio, 2014;Santoantonio, & Ribeiro, 2018) e em um projeto piloto com crianças e adolescentes de uma Casa Abrigo de São Paulo, entre 2013 e 2014 Colombo, 2018).…”

“…Minkowski coloca o encontro como base para o contato com o paciente, de forma a permitir uma análise sob a perspectiva de evolução da pessoao que pode facilitar a emergência de um olhar significativo sobre o outro, que propicie uma evolução passível de ser sentida e compartilhada em conjunto. Seu método de análise da linguagem, denominado "fenômeno-estrutural", coloca a atenção voltada às qualidades expressivas do espaço e do tempo vividos como fundamental para a observação das características psicopatológicas e psicológicas da personalidade (Colombo, 2018).…”

Ateliê de desenho de livre-expressão no contexto do suicídio: afetividade como evidência do processo terapêutico

“…A partir de um projeto de extensão realizado no Instituto de Psicologia da USP, entre os anos de 2013 e 2014, foram acompanhados um total de 13 crianças e adolescentes moradores de uma mesma Casa Abrigo. Durante um ano e três meses as crianças e adolescentes que participaram da pesquisa mostraram uma abertura para a construção de relações em que o estar com acontecesse de forma mais verdadeira, demonstrando evolução em suas formas de comunicação, tanto verbais quanto gráficaso que permitiu aprofundar a compreensão de seus sofrimentos no âmbito do acolhimento institucional (COLOMBO, 2018).…”