Objetivou-se nesse trabalho verificar o comportamento inicial de oito espécies nativas da Caatinga quando utilizadas na recuperação de áreas. O estudo foi realizado em Área de Preservação Permanente (APP) de rio em uma propriedade rural no município de Crateús, estado do Ceará. Foram selecionadas oito espécies e 10 indivíduos por espécie. As coletas de dados foram realizadas até o final do período de estiagem, sendo as mudas mensuradas aos 4, 7 e 10 meses após plantio, onde se avaliou sobrevivência, altura total (H), e número de plantas com parte aérea morta. Os resultados indicaram sobrevivência global das mudas de 82,5%. A maioria das espécies apresentaram indivíduos com morte da parte aérea, entre esses com maior porcentagem a espécie M. urundeuva (80%). As espécies, de forma geral, não conseguiram crescimento em altura ao longo da seca. Conclui-se que as sobrevivências foram elevadas, porém, com perda de parte aérea na estação seca, o que se reflete em valores nulos de crescimento em altura, ou mesmo incrementos negativos.