“…Por sua vez, Kelling declara que os nudges, por não fazerem apelo à razão, não respeitam a autonomia individual. [10][11] Whertheimer defende que a oportunidade para viver uma vida ou uma vida autónoma, no futuro, poderia ser comprometida se as pessoas fizessem escolhas erradas. 12 Burgess, focando-se nas experiências inglesas em que a estratégia comportamental foi considerada como alternativa à regulação e ao mercado, revela-nos que a atratividade e a sedução do nudging assentam na sua maior aceitabilidade em contexto de crise económica, em que os aspetos relacionados com o direito à privacidade e à reserva da intimidade são menos problemáticos.…”