O trigo é um cereal importante devido as suas propriedades funcionais, tecnológicas e nutricionais. Contudo, a incidência de doenças como a mancha amarela e a ferrugem da folha, causam perdas significativas de produtividade. Objetivou-se avaliar a eficiência de diferentes fungicidas frente ao progresso e ao controle de mancha amarela e ferrugem da folha em trigo. O experimento foi instalado em delineamento em blocos ao acaso, com quatro repetições, na safra 2018, com a cv. BRS 374, sendo os tratamentos: T1) testemunha; T2) epoxiconazol + fluxapiroxade + piraclostrobina; T3) azoxistrobina + benzovindiflupir; T4) azoxistrobina + ciproconazol e propiconazol; T5) trifloxistrobina + tebuconazol; T6) piraclostrobina + metconazol; T7) piraclostrobina + epoxiconazol; e T8) protioconazol + trifloxistrobina. Avaliou-se a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) e o controle (%) para mancha amarela e ferrugem da folha; peso hectolítrico (Ph), peso de mil grãos (PMG, g) e produtividade (kg ha-1). O fungicida epoxiconazol + fluxapiroxade + piraclostrobina obteve melhor controle alcançando 85,5% (mancha amarela) e 88,2% (ferrugem da folha). Os tratamentos com epoxiconazol + fluxapiroxade + piraclostrobina, azoxistrobina + benzovindiflupir, piraclostrobina + metconazol e protioconazol + trifloxistrobina apresentaram os melhores resultados, incrementando a produtividade em 37,4%, 38,0%, 39,4% e 43,8%, respectivamente.