“…Já os HPVs de alto risco são representados pelos tipos 16,18,31,33,35,39,45,51,52,56,58,59,66,68,73, sendo que os tipos 16 e 18 são associados, aproximadamente, a 50% das lesões intraepiteliais de alto grau e a 70% dos casos de câncer cervical (TROTTIER;FRANCO, 2006;NOWAKOWSKI et al, 2015;CLIFFORD et al, 2006 SOLOMON et al, 2002;RICHART, 1990 -STORTHZ, 2005;VACCARELLA et al, 2006;BOSCH et al, 2006;CHELIMO et al, 2013 (MARKS et al, 2015;MORENO et al, 2002). Alguns estudos corroboram com esses achados, encontrando associação no uso prolongado de contraceptivos orais e a persistência da infecção pelo HPV e o desenvolvimento de lesões cervicais (BOSCH et al, 2006;ROURA et al, 2016;OH et al, 2016;RUGGERI et al, 2015) Estudos relacionam o uso prolongado de contraceptivos hormonais e lesões cervicais mostrando basicamente três hipóteses: uma contribuindo para ectopia cervical ("ferida") e aumentando a aquisição de HPV, outra modulando a resposta imune do hospedeiro ao HPV, facilitando a persistência da infecção e desenvolvimento de lesões pré-cancerígenas, e uma terceira através do aumento da atividade transformadora dos oncogenes do HPV, bem como a contribuição para o aumento da expressão destes, principalmente E6 e E7, podendo interferir na resolução da infecção e das lesões na cérvix de mulheres jovens por meio da ligação de progesterona e de receptores de glicocorticóides à LCR do HPV (MARKS et al, 2011;PINTO;TÚLIO;CRUZ, 2002;KWASNIEWSKA et al, 2011). ALMONTE et al, 2008;…”